sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal sem crueldade


Natal é época de paz, compaixão e amor ao próximo. Certo? Errado. Pelo menos para a maioria dos animais que servem como "adereços" da comemoração natalina. Hipócrita e cruel pensar que celebramos a vida com a morte. Neste Natal - e, se possível, em todas as outras datas do ano, reflita um pouco sobre o peso de suas atitudes e escolhas. Vidas dependem de nós. Vamos fazer deste Natal, e de todos os dias do ano, momentos felizes para nós e todos os animais - humanos ou não.

Feliz Natal!




Feliz Natal!!!


Que neste Natal possamos compreender o verdadeiro sentido da palavra "PAZ".

Paz que desejamos a todos, animais humanos ou não, pois Deus não nos deu o

direito sobre a vida do próximo - seja ele humano ou não.

Feliz Natal a todos, e que Jesus toque e ilumine seus corações!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Cadê meu dono?




Uma amiga encontrou esta cachorrinha perdida no centro de Balneário Piçarras. Estou postando a foto aqui com a intenção de encontrarmos seu dono, pois ela não é de rua; está muito bem cuidada e é muito carinhosa. Ela está sentindo muita falta de sua família, portanto esperamos encontrar seus donos o mais breve possível!

Qualquer dúvida ou informações adicionais, deixem um comentário ou encaminhem um e-mail para veganistas@yahoo.com.br


sábado, 3 de dezembro de 2011

Nina, mais uma vítima dos humanos...




Eu e meu marido encontramos "Nina" na segunda-feira, dia 21 de novembro, em condições chocantes. Ela estava na calçada, com o maxilar inferior quebrado e deslocado; já não conseguia mais alimentar-se ou beber água, pois sua boca não fechava. Sua língua, pendente, já estava escura e dezenas de formigas se espalhavam por todo o seu corpo. Levamos Nina para nosso veterinário de confiança, que muito tem nos ajudado nos últimos dias.

Nina passou por cirurgia na quarta, dia 23, onde precisou ter um dos lados da mandíbula ajustados; perdeu metade da mandíbula inferior, pois o osso estava em migalhas; também foram colocados dois pinos e um fio de aço, além de um aparelho para fixar a mandíbula no local por cerca de trinta dias. Nina vai precisar de mais um procedimento para a retirada do fio e aparelho, bem como uma cirurgia restauradora para que possa voltar a se alimentar normalmente. Pelos próximos 45 dias ela terá que continuar se alimentando com líquidos que lhe são administrados por seringa. Temos trazido Nina nos finais de semana para casa e assim continuaremos a fazer, a fim de lhe dar um pouco de carinho e conforto, mas sua recuperação - até janeiro - continuará se dando na clínica veterinária.

Nina está muito traumatizada. Isto que quase causou sua morte, foi mais um ato de violência do ser humano, pois casos de atropelamento não atingiriam unicamente a mandíbula inferior causando o enorme trauma. Infelizmente, não tiramos fotos de todo o processo e as fotos acima já são dela em fase de recuperação, passando o final de semana passado em nossa casa.

Como podem ver, ela está muito fraca e debilitada. Fica nosso pedido de ajuda para arcar com os custos de todos os procedimentos - que, mesmo com os descontos enormes fornecidos pela clínica, ainda estão altos. Para isto estamos realizando uma rifa no valor de R$ 5,00 e estamos contando com todos.

Mas o que mais Nina necessita neste momento é saber que, depois de todo este trauma, esta linda "linguicinha" com cerca de 2 anos, vai receber o carinhos de pessoas que saberão como retribuir seu amor. Gostaríamos muito de poder ficar com ela, mas já temos outros quatro cães (todos que tiramos da rua em situação de risco) e não temos mais espaço físico para mais uma amiguinha. Felizmente já encontramos um lar para ela. Ainda não sei como farei para levá-la, mas Nina vai continuar sua vida (depois de recuperada somente) no Rio Grande do Sul.

Desde já agradecemos a todos, e também o mais sincero obrigada ao Dr. Ricardo de Paula, que tanto tem nos ajudado nos últimos tempos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Máquina que suga galinhas?

Esta máquina horrenda chama-se colheitadeira de galinhas E-Z Catch. Ela suga frangos vivos. Sim. Infelizmente você não entendeu errado. O dito "ser humano" criou mais um de seus avançados equipamentos tecnológicos
.
"O E-Z Catch funciona como uma colheitadeira típica de algodão — três baterias giratórias verticais no fim de um coletor que conta com longas hastes de borracha para puxar as galinhas pela esteira rolante. Uma vez na esteira, as galinhas são alçadas para uma fila no final da máquina e empacotadas pelos padrões da indústria, módulos de 5 andares e gavetas — com cerca de 300 aves por módulo — e são enviadas para o centro de processamento. Quando um módulo está cheio, uma empilhadeira para as garras e substitui o módulo por um vazio. E ainda move o módulo cheio para o transporte e volta com um terceiro módulo vazio para substituição — diminuindo um tempão de coleta de galinhas. Cerca de 5 mil galinhas podem ser movidas por hora com essa máquina."

Segundo os irracionais que a criaram, o equipamento é usado para diminuir a pressão nos catadores de galinhas, já que estes recolhem cerca de 5 a 10 toneladas de galinha por turno - e os "coitadinhos" sofrem muito com dores de coluna e Síndrome do Túnel do Carpo - por isso a necessidade de um equipamento que faça parte do trabalho sujo.

O vídeo abaixo mostra como funciona a máquina. Mais uma ação lamentável daquele que se intitula ser humano.

domingo, 20 de novembro de 2011

Rogério, um exemplo de ser humano

Uma história linda que merece ser repassada. Meu marido viu esta história postada em uma comunidade no Orkut, e acho que vale a pena passar adiante para que vocês também possam conhecê-la. Mesmo com tantas decepções com o ser humano, histórias como esta nos fazem ter a esperança de que, quem sabe possamos um dia viver em um mundo melhor.

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Postado ipsis litteris

"Rogério é um morador de rua que vive numa carroça coberta com 10 cães, entre eles, alguns encontrados em condições extremas - espancados pelos antigos donos, jogados pela janela de um caminhão, doentes, abandonados e esfomeados, largados ao léu, amarrados em postes etc.

Vive de doações de ração, remédio e comida. Os cães são muito bem tratados, mas dependem do amor e do carinho que o Rogério tem por eles, e da caridade daqueles que o conhecem e admiram.

Ele fica próximo a pontos de ônibus na avenida Georges Corbusier, após a rua Jequitibás (região do Jabaquara, em São Paulo), os cães não atrapalham ninguém, são super-educados e simpáticos (todos castrados(as)) e passam boa parte do dia dentro da carroça.

Ele é muito querido pelos comerciantes da região, mas o problema é durante a madrugada, quando bêbados no volante, e garotos usuários de droga na região, tem sido uma constante ameaça. Rogério já foi espancado por jovens drogados e chegaram a jogar álcool nele enquanto dormia com os cães dentro da carroça, por sorte não tiveram tempo de acender o fósforo, pois um dos cães latiu e o avisou do perigo.

Ele é um exemplo de como uma pessoa pode se doar. Alguém na condição dele, poderia ter escolhido outros caminhos, mas Rogério demonstrou coragem e decidiu perseverar. Além de ser uma pessoa de muito valor, faz caridade prá deixar muito bacana por aí no chinelo. Sua presença ilumina os lugares por onde passa, mas ele já está cansado e também não é mais tão jovem assim.

Assim, é diante de tudo isso peço que ajudem a divulgar esta história para que o Rogério possa conseguir uma oportunidade que lhe propicie melhores condições de moradia e de vida, em qualquer cidade, para que ele possa cuidar não somente dos seus, mas de outros tantos cães abandonados por esse Brasil, e que precisam de muitos cuidados e de carinho. Já lhe ofereceram abrigo, mas desde que os cães ficassem para trás, e o Rogério recusou, pois para ele, estes cães são como filhos, são sua família.

Outro dia ele estava levando todos os cães para um pet shop para tomar banho - eram 11 cachorrinhos felizes – eram originalmente 10, mas agora apareceu mais um, um fox paulistinha que eu não conheci porque no momento que conversamos estava no banho. Ele disse que havia passado remédio contra pulgas nos cachorros, e que o tal remédio é meio melado, e então teve que dar banho em toda a tropa. Perguntei quanto ele iria gastar para dar banho em toda aquela tropa de cachorros, e ele, sorrindo como sempre, disse que a moça do pet shop o ajudava e não cobrava nada. Santa alma! Aí eu perguntei a ele – e você? Onde toma banho? E ele me respondeu que tomava banho no posto de gasolina da esquina, banho frio, gelado mesmo. Disse que como era nordestino, estava acostumado.

ÁS VEZES FALTAM PALAVRAS QUE POSSAM DEFINIR A GRANDEZA DE UMA ALMA COMO ESTA, QUE MESMO NÃO TENDO QUASE NADA PARA SI, DÁ O POUCO QUE TEM PARA MINORAR O SOFRIMENTO DESSES POBRES ANIMAIS DE RUA. MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE AS APARÊNCIAS, A RIQUEZA E O PODER OSTENTADO PELAS PESSOAS, SÃO SUAS ATITUDES E SEUS VALORES ÉTICOS E ESPIRITUAIS."


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pão de queijo (falso, claro)

Ingredientes

400 g de batata cozida
400 g de polvilho doce
100 g de polvilho azedo
1 xícara de água quente
1 xícara de óleo fervendo
Sal a gosto
Açafrão (opcional, caso queira deixar ele amarelinho)

Preparo

Cozinhe a batata, amasse e misture com o polvilho doce, o polvilho azedo e o sal. Misture bem. Acrescente o óleo e por último a água. Faça pequenas bolinhas e misture com manjerona, orégano ou curry (ou outros de sua preferência) e asse em forno médio (180º) por cerca de 25 minutos.

Fonte: Cantinho Vegetariano

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Muçulmanos celebram ritual de sacrifício Eid al-Ad

As imagens abaixo são do Terra, sobre o Eid al-Adha, ou Festival do Sacrifício, em Karachi, no Paquistão. O ritual é celebrado por muçulmanos de todo o mundo para lembrar o momento em que o profeta Abraão se dispôs a sacrificar seu filho Ismail a pedido de Alá.Que tipo de divindade aceitaria e pediria por isto? Deus? Então, me desculpem, mas o meu Deus é diferente deste. Sinceramente... depois dizem que sou insana quando falo que o ser humano deveria mesmo ser varrido da face da Terra para que os outros seres possam viver em paz...

Contém imagens fortes.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que fazer com os peixes? ou ‘Cusparadas & assuntos-tabu’

farra do peixe

(Por Marcio de Almeida Bueno) - Jornal Anda

“Mantêm você dopado com religião, sexo e TV / E você se acha tão inteligente, incomum e livre”

(John Lennon, em ‘Working Class Hero’)

Quando se diz ‘Semana da Pátria’, são dias para homenagear e bater palmas à Pátria, quando é ‘Semana Santa’, significa uma sequência de dias sagrados para os católicos etc. Ou seja, a favor do assunto em questão. Mas quando o Governo Federal promoveu em setembro último a Semana do Peixe, era o contrário. Incentivo ao consumo de ‘pescado’, naquela conversa de vida saudável – termo que abrange de tudo, até ideias opostas.

Mas o ponto é que o peixe – citado aqui para fins de clareza e economia de espaço, já que o material oficial da campanha do Ministério da Pesca incluía camarão, siri e outros ‘frutos do mar’ – ganhou o carimbo de comidinha leve, saudável e não-carne. Já é piada corrente a frase ‘não como carne, só peixe’, ou os autointitulados vegetarianos, por só comerem… aquele animal que vocês já sabem. Peixe não tem sangue, peixe tem sangue frio, peixe não sente dor, peixe tem consciência coletiva, peixe é burro, Jesus comia peixe – todas essas frases-clone são xerocadas de boca em boca, babadas, e entraram na gaveta do senso comum. Quem não der essa resposta na hora da prova, valendo nota, ganha zero da sociedade.

Na obrigação de sempre compartimentar o universo, a humanidade divide os animais entre úteis e nocivos, comestíveis ou não, alvos de amor ou tiro. Essa contabilidade vem desde a Bíblia. Em Levítico, 11, há o trecho “… de todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis. Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação. Ser-vos-ão, pois, por abominação; da sua carne não comereis, e abominareis o seu cadáver… Esta é a lei dos animais, e das aves, e de toda criatura vivente que se move nas águas, e de toda criatura que se arrasta sobre a terra, para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre animais que se podem comer e os animais que não se podem comer”.

O estalo do chicote que chegou até aqui, a fazer doer a bunda dos defensores dos direitos animais, é que temos que lidar com pessoas, ditas esclarecidas, que não comem carne, só peixe. Que jejuam na Sexta-feira Santa, comendo só peixe. Jesus comia peixe. Que se tornaram vegetarianas por consciência, então agora só comem peixe. Que estão preocupadas com questões de ecologia anal, então optaram por comer só peixe. Que já refletiram sobre a – própria – saúde à mesa, então só trituram ‘pescado’ em seus dentes não-carnívoros.

E mesmo entre os que estão na causa animal, poucos pensam na morte dos peixes, a sério. Não a morte como estatística, como violência gráfica, mas o instante da morte. O momento de empacotar para sempre. Pois teoricamente, e bota boa vontade minha nisso, os demais animais para consumo têm um fiapo de consideração legal em relação ao instante da morte – esta situação que está além de nossa vontade, infelizmente. Aviso aos(às) chatos(as) que só conseguem chegar ao orgasmo quando apontam para alguém e gritam ‘Joga pedra na Geni! Ela é bem-estarista! Ela é boa de cuspir!’, que permaneço a salvo de suas cusparadas amargas.

Quando a WSPA – cusp! cusp! – fala de abate humanitário de peixes, é claro que nenhum abolicionista permanece quieto na cadeira. Óbvio, e não precisamos discutir isso, combinado? Combinado. O ponto que levanto é que a maioria das pessoas, essa gente aí fora, mandando mensagem via celular e subserviente por opção – dá risada. Sonoras risadas. Peixes? Ahahahahhaha. E ainda cutuca o cidadão ao lado, para rir também.

Ou seja, os peixes estão entre as ondas e os rochedos, para usar uma metáfora apropriadamente clichê. Nem se pode discutir sua morte – inevitável, já que o mundo não será vegano a partir da semana que vem, infelizmente – nem se pode discutir sua morte. Percebem o paradoxo? Não se pode discutir a morte de peixes, e também não se pode discutir a morte de peixes. Não, eu não escrevi errado, é isso mesmo. Sutil, mas o tabu é esse.

O cidadão médio repassa aos conhecidos aquele clássico email do festival da matança de baleias na Dinamarca, acho que o assunto é ‘Fw: Vergonha Mundial!!! Repassem! Joguem pedra na Geni!!!’. Poucos fazem o hiperlink com a sangueira que foi gênesis de sua refeição. Incluindo o tal peixinho grelhado, recomendado pelos cardiologistas.

Sim, eu sei que baleia não é peixe, nem morcego é inseto, como pensa o Calvin.

Lembrei também de uma recente ‘pescaria de protesto pró-Xingu’ – novamente a ecologia mostrando a língua para os direitos animais. A caça de peixes como algo lúdico, puro, natural, Robinson Crusoé etc. Quero dizer que o especismo vai se enraizando em todas as invaginações do sistema, ao ponto de fazer crer às multidões que peixe ‘não é carne’. E nem mesmo tudo que está na água é comida – não por nojo, mas por peninha. Como quebrar essa muralha que parece crescer junto com o aumento populacional? Como resolver essa equação de saber que os peixes seguirão sendo mortos por asfixia para o consumo humano, mas sem perder o tempo abolicionista resolvendo os nós bem-estaristas?

Não tenho resposta pronta, ainda – até porque no meio dessa guerra da humanidade contra os animais, preciso estar atento a eventuais cusparadas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Navios-currais dão orgulho ou ‘Ficar preso em um elevador por um mês’

Por Márcio de Almeida Bueno

onavio curral

Como se já não bastasse a pecuária em si, arrancando à força a valiosa matéria-prima dos animais – e da natureza, para aqueles que separam esses assuntos em gavetas diferentes, ainda há o caso dos clientes exigentes, aqueles que querem atendimento VIP. Então o Rio Grande do Sul quadruplicou a exportação de ‘gado em pé’. Vejamos que este é um eufemismo, entre muitos que nos ludibriam no dia-a-dia, e significa gado transportado vivo, em navios-currais, naqueles porões apertados, abafados e VIPs da maneira que podemos imaginar. Ou assistir no YouTube, quando der coragem.

Em Rio Grande, o porto recebeu o navio Kenoz, que buscou 8 mil ‘cabeças’ – alô eufemismo- e leva agora para Turquia e Jordânia. Antes, o turismo da morte tinha como destino o Líbano, que só aceita animais ‘inteiros’. Desta vez, são animais gordos e já castrados, prontinhos para o abate, que valem – sim, tudo na vida tem seu preço, baby – R$ 2,80 o quilo. Do outro lado do planeta, o pessoal fica esperando já com babador, segurando garfo e faca, como nos cartuns, e salivando pelos futuros churrascos. O chato é que ainda estão vivos, mugindo e cagando, mas quanto a isso o povo de Alá dá um jeito rapidinho.

O fato é que para ter o prazer de curtir a mastigação do começo até o final, desde olhar para um boi gaúcho, vindo do outro lado do mundo, até a puxada de descarga final, tem que encomendar o telegado vivo – ou dar a isso uma justificativa mágica, como ‘abate religioso halal’. A outra razão é o preço mais baixo, que compensa a viagem de quase um mês. Então são dezenas de decks com as baias dos animais, que vão passar pela experiência de ‘ficar preso em um elevador’ por cerca de um mês, até chegar no Oriente Médio que segue salivando. Os bois que morrem no meio do caminho são sangrados e jogados no mar. Exceto no Estreito de Gibraltar, onde é proibido, então são mantidos no navio até chegar no seu ‘destino’. Um total de 2% dos animais embarcados empacota antes de ter a oportunidade de cagar e ter sua garganta cortada por uma cimitarra. E o cheiro de amônia, resultante dessa mistura de stress, milhares de animais fazendo ‘número 1′ e ‘número 2′, morte, sangue, pressão, tensão e enjôo, obriga todos a usarem máscara de proteção.

Então cabe aos animais nascerem para que uma planilha de Excel seja preenchida corretamente, e eles vão se prestar até mesmo a serem carga viva em tortuosas viagens intercontinentais, calor e frio e balanço e morte. A morte aqui e agora, ou lá longe, após um êxodo forçado, enchendo de bosta os portos, enchendo as páginas dos jornais domesticados – gado em pé, mas sentado em frente ao Word, e enchendo os bolsos de alguns poucos escolhidos por Alá.

Enquanto isso, os olhos piscam de quem está ali apenas por sua carcaça, vivo o tempo suficiente para a viagem final, o fluxo de sangue que une o RS aos 1001 desertos. A perda de peso – que também entra na planilha – de quem está suportando uma mostra da panela onde vai ser cozido, logo mais, pois há um mercado ávido de vida, com milhões de bocas salivando, e que exigem os caprichos de ver os estrangeiros de quatro patas antes do arroto final, vivos ou já meio zumbis. Não importa se houve dor, se haverá dor, se o confinamento maior é das idéias ou dos não-humanos escolhidos como comestíveis, entre tantos à disposição. Cabe ao homem dar os telefonemas certos, as ordens certas, espremer o gado vivo em um moedor de carne em formato de navio, que entrega lá longe o pré-churrasquinho pelo qual tanto salivam. E todos terão orgulho da exportação de morte, abençoada pelos deuses concorrentes, de continentes diferentes.

domingo, 23 de outubro de 2011

Terror e covardia no massacre em Ohio

Por Sam Berkhead - Tradução por Natalia Cesana (Jornal Anda)

Foto: AP

Muitas pessoas de todo o mundo assistiram à fuga de dezenas de animais silvestres em Ohio (EUA) nesta terça-feira (18), quando o proprietário de uma exótica fazenda, antes de se suicidar, abriu as jaulas dos animais e os soltou.

Até a quarta à tarde, a polícia havia matado dezenas de leões, tigres e outros animais em extinção. Apenas 6 dos 56 sobreviveram. As imagens pareciam um pós-apocalíptico da Arca de Noé, uma cena de devastação da tirania humana sobre a vida.

Não ofenderia as pessoas quem tem de compensar sua falta de masculinidade matando animais por esporte, mas isso foi repulsivo. O que aconteceu em Ohio esta semana não foi uma história para ler como diversão. Foi um massacre. Foi um massacre em que as vítimas não tinham voz.

A polícia de Ohio defendeu a decisão de assassinar os animais como prevenção a um possível ataque aos civis.

Leopardo é um dos seis animais que sobreviveram ao massacre (Foto: AP)

Mas quão difícil teria sido emitir um alerta para os moradores da cidade, advertindo-os a ficar em casa? Teria sido um grande inconveniente usar armas com tranquilizantes? Este era mesmo um caso de poucos recursos ou simplesmente foi preguiça?

Eram 18 tigres, 17 leões, seis ursos pretos, dois ursos pardos, três leões da montanha, dois lobos e um macaco. A possibilidade era que estes animais estivessem com mais medo das pessoas que as pessoas em volta deles.

(...) o que faz dos humanos mais superiores?

Dois primatas estão entre os sobreviventes (Foto: AP)






Se a perda de uma vida humana é uma tragédia, deveria ser considerado mais crime ainda quando é a vida de um animal que se perde tão egoistamente.

Se cada indivíduo tem o inalienável direito de viver, este direito deveria ser estendido a outros seres que dividem este planeta conosco. Crueldade é crueldade, não importa a quem.

É preciso que os legisladores aprovem leis que protejam os animais em situações como essa. Entre em contato com o centro de controle animal local para garantir que os animais recebam o mesmo tratamento dispensado aos humanos.

Você recebeu a voz por uma razão. Falar pelos que não podem falar por si mesmos.

Fonte: The Bona Venture

sábado, 8 de outubro de 2011

Toureiro gravemente ferido. Quer saber? Beeem feito!

O toureiro espanhol Juan José Padilla se feriu gravemente nesta sexta-feira (7) durante uma tourada em Zaragoza, depois que um touro o atingiu no rosto.

Fotógrafo flagrou o momento em que Padilla sofreu o grave ferimento (Foto: Reprodução/El Diario Montanés)


Padilla foi atendido na enfermaria da arena e posteriormente transferido ao Hospital Miguel Servet, onde seria operado com urgência, informaram fontes sanitárias. O cirurgião-chefe da enfermaria da arena disse que ele sofreu "traumatismo craniano grave, lesões na face, no aparelho auditivo e no olho esquerdo.

O chifre do touro penetrou por uma maçã do rosto e saiu pelo olho esquerdo, destruindo o globo ocular, de acordo com fontes que testemunharam o ocorrido.

No final de setembro, as touradas foram definitivamente proibidas na região espanhola da Catalunha. Mesmo assim, as touradas são permitidas em todas as outras regiões da Espanha, exceto nas Ilhas Canárias.Os ativistas que lutam contra as touradas querem estender o veto à outras regiões.

Fonte: G1

Uma pergunta aos que não são veganos e ainda estão indignados com o título da minha postagem: alguém já parou para ver o estado em que se encontrava o touro?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ucrânia incinera cães abandonados ainda vivos

Autoridades ucranianas estão usando agora um crematório móvel para exterminar os animais abandonados. O governo local comprou um crematório móvel para a eliminação de animais errantes. As informações foram enviadas pelo Grupo Fauna.

Foto: Reprodução

O crematório móvel também será emprestado para outras cidades e distritos da região. Os animais capturados são jogados e queimados vivos no forno a 900 Graus Celsius.

A concentração de animais abandonados não é crítica e pode ser facilmente controlada.O problema de animais abandonados pode ser resolvido pela esterilização. Estamos horrorizados ao saber do problema de animais abandonados na região Luhansk no Lysychansk, cidade no leste da Ucrânia e que será ‘resolvido’ desta forma absurda, ignorando a Lei de Crueldade contra os Animais.

Há uma petição que pode ser assinada como forma de protesto. Já são mais de 200 mil assinaturas. Contribua você também para acabar com esse absurdo:

http://www.thepetitionsite.com/2/tell-ukraine-to-stop-burning-animals-alive/

sábado, 24 de setembro de 2011

Resposta da EUROFARMA

Enviei um e-mail para a empresa farmacêutica EUROFARMA, e inacreditavelmente, menos de trinta minutos depois, já recebi a resposta. Segue abaixo o e-mail com a resposta da empresa. No entanto, continuo com a divulgação. Faça a sua parte também! Isso certamente impedirá esta empresa - e outras mais - de divulgar nova campanha tendenciosa em relação aos nossos queridos animais.

" Prezado Cliente,

Com relação ao material promocional sobre a prevenção de rinite alérgica, lamentamos o mal estar causado pela utilização da imagem do felino. Independente de haver motivos de ordem técnica que levaram à utilização da imagem, sendo um dos possíveis fatores para o desencadeamento da rinite alérgica, o material já não está mais sendo utilizado por nossa equipe. A empresa reforça que as suas atividades são sempre pautadas pela ética e o compromisso com a saúde. Toda a comunicação tem sólida base científica e jamais deverá ser usada para incitar qualquer tipo de discriminação. O material foi destinado exclusivamente à classe médica.

Permanecemos à disposição através de nossa Central de Atendimento pelo telefone 0800-704-3876, de segunda a sexta-feira das 8h às 17h, ou pelo e-mail euroatende@eurofarma.com.br.

Atenciosamente,

Central de Atendimento

Eurofarma Laboratórios S/A

www.eurofarma.com.br"

Manifestem-se contra a EUROFARMA‏

Causa indignação a campanha relativa à prevenção da rinite alérgica, promovida pela EUROFARMA, que vale-se da foto de um gato, ilustrada com os dizeres: “O alérgeno está aqui, mas você não vê.”

A foto do felino foi utilizada com enorme destaque, de forma a colocá-lo na posição de principal causador do quadro alérgico, levando à falsa ideia de que a sua presença representa um perigo grave e oculto, que se deve, a todo custo, evitar.

Trata-se de informação tendenciosa, pois como explica João Ferreira de Melo Junior, professor da USP e especialista em alergias, o fator de risco mais importante para a rinite alérgica é a poeira domiciliar, que é constituída por descamação da pele humana e de animais, restos de insetos, fungos, bactérias e ácaros, e não só por resíduos de pêlos de animais.

Cuidados de higiene, condições de moradia e hábitos de vida são fatores primordiais para o controle da rinite alérgica, como sinaliza o próprio verso do folder.

Não é o gato, portanto, o vilão da história, como quer fazer crer a EUROFARMA.

Bem ao contrário do que inspira a referida campanha, estudos científicos mostram que a exposição precoce a alérgenos e a bactérias relacionadas a animais domésticos fortalece o sistema imunológico dos seres humanos.

Não é difícil imaginar que a campanha da Eurofarma promoverá o abandono de gatos, assim como o preconceito de que são alvos, reduzindo o número de adoções desses animais.

Manifestem-se junto à EUROFARMA, pedindo pela imediata retirada da censurável campanha.

Enviem mensagem para euroatende@eurofarma.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ALF invade o biotério da UFSC


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Florianópolis, 20 de setembro de 2011

A Frente de Libertação Animal (ALF) assume a autoria da invasão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na madrugada de 20 de setembro de 2011. Nós deixamos a nossa marca nos muros do complexo do biotério da UFSC, inclusive no novo prédio do Biotério Central, ainda em construção, para que todos os vivisseccionistas saibam que estamos aqui e em todos os lugares lutando pela liberdade dos ratos, pombos, cabras e cães que a UFSC mantém em confinamento para serem usados em experimentos ultrapassados que violam os interesses desses animais e em nada beneficiam a saúde humana.

No novo prédio do Biotério Central já estavam armazenados equipamentos de alta tecnologia que seriam usados para a tortura e morte desses animais, que foram embebidos em líquidos inflamáveis que em seguida foram acesos. Com isso, conseguiremos paralisar efetivamente as obras de expansão dos laboratórios e com isso, por algum tempo, muitas vidas serão poupadas. Essa ação foi estudada cautelosamente para garantir que nenhum animal, humano ou não humano, corresse risco de se
r ferido durante a ação.

Nós voltaremos para libertar os animais, e voltaremos para sabotar novos equipamentos quando esses forem recebidos. Voltaremos para garantir que o direito de vida e de liberdade seja garantido a cada um dos seres sencientes explorados por essa universidade.

ALF - Animal Liberation Front



site: www.ativismobrasil.net
contato: ativismobrasil@riseup.net

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Adoção ou lar temporário: Em São Paulo, Rottweiler com tumor será sacrificado se não receber ajuda

Vi esta postagem no site da Anda e resolvi postar aqui no Veganistas, numa tentativa de ajudar este cãozinho. Já passei por experiência parecida. Minha cachorrinha mais recente (já tiramos três das ruas desde dezembro do ano passado), foi atropelada e deixada na escola em que meu marido trabalha. Ele a trouxe para casa, mas infelizmente precisamos amputar uma de suas patas dianteiras; no entanto, fico muito feliz por ela ter aparecido em nossa vida, pois além do atropelamento, ela também estava com cinomose; se tivesse permanecido na rua, agora certamente estaria morta. Divulgue esta postagem para seus contatos, especialmente se conhecer alguém na região onde o cão se encontra.
Abraços,
Luciana

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Por Marcos Munarim

Contato: marcosmunarim@yahoo.com.br

Foto: Divulgação

"Esse pobre bebezão está há 2 meses dentro dessa minúscula gaiola e equase sendo sacrificado devido a um tumor nos dedos; o ideal seria operar, amputando se necessário. Assim poderá viver normalmente; no entanto, a pessoa que o resgatou da rua não quer ter esse trabalho. O seu protetor (que o tirou da rua) já disse ao veterinário que se confirmado o tumor irá optar pela eutanásia, não dando a minima chance de um tratamento cirúrgico, pois segundo ele está muito difícil de arrumar alguém que possa ficar com ele.

O tratamento inclusive cirurgia eu garanto, apesar de não estar boa situação financeira, eu me viro.

Peço ajuda nessa difícil empreitada de arrumar alguém que possa ficar com ele, de preferência quem sabe lidar com cães de grande porte.

Foto: Divulgação

Ele é um legítimo Rotweiller que estava abandonado na região da Americanópolis há meses, até que um senhor que trabalha numa auto escola da região resolveu socorrê-lo na clínica, pois ele estava com uma grande ferida em sua pata direita.

Ao saber do caso fiquei contente ao ver que essa pessoa se preocupou e socorreu, porém já se passaram 2 meses que ele está na clínica.

Trata-se de um cão ainda novo e extremamente forte. Todos na clínica dizem que ele é manso com as pessoas, porém não gosta muito de outros cães - apesar de ter convivido na rua um bom tempo.

Eles o chamam na clínica de Cafú, por não saber seu nome. Peço que ajudem a divulgar com afinco pois o tempo para ele está realmente se esgotando caso não encontre alguem disposto a ajudar.

Olhem o tamanho dele na gaiola . É muito triste vê-lo assim."

Contato: marcosmunarim@yahoo.com.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Chaveiros com animais vivos são a nova mania na China


Peixes e pequenas tartarugas seladas em chaveiros de plástico tornaram-se os itens populares mais vendidos nas entradas do metrô e estações de trem em toda a China. Os chaveiros com tartaruguinhas e peixes decorativos são considerados amuletos de boa sorte por muitos chineses, mas grupos de defesa dos animais estão indignados e dizem que isto é um exemplo perfeito do abuso de animais.

Segundo os vendedores, a água colorida dos chaveiros de sete centímetros de comprimento contém nutrientes que permitem que os peixes e tartarugas vivam ali dentro por meses. Ainda que isso seja verdade, esta gente tosca não se deu conta que eles não poderiam sobreviver no saco selado por muito tempo, devido à falta de oxigênio.

Enquanto os ativistas dos direitos dos animais estão protestando ruidosamente contra a venda de chaveiros, não há muito que possam fazer, porque a China tem apenas um animal selvagem protegido por lei. Até a mudanças na lei para proteger todos os tipos de animais, ativistas só podem apelar às pessoas para não comprá-los e esperar que o mercado morra devido à falta de clientes.

Embora algumas pessoas comprem esses chaveiros bizarros como símbolo de boa-sorte, há quem os compres apenas para liberar as criaturinhas de sua gaiola de plástico.


domingo, 18 de setembro de 2011

Frases de efeito

E aí, ainda acha que não comer carne deixa as pessoas menos inteligentes? O que ocorre é exatamente o contrário: não usar produtos de origem animal é um sinal de evolução. Evolua você também!

sábado, 17 de setembro de 2011

Município do Rio de Janeiro inaugura clínica veterinária gratuita‏

O bairro de Engenho de Dentro ganhou uma unidade de atendimento clínico e cirúrgico veterinário para cães e gatos. O serviço é gratuito e não precisa ser agendado.

Para os procedimentos de esterilização deverão ser previamente agendados às quartas-feiras, das 09h às 12h, pelo telefone 2293-1791, para a realização da cirurgia na semana seguinte. Para agendar é necessário ser morador do Rio de Janeiro e ser maior de 18 anos. Para o agendamento é necessário levar identidade e comprovante de residência (*não é preciso levar o animal).

Para ser esterilizado, o animal deve ter entre 06 meses e 06 anos, pesar até 20Kg, e não pode ser gestante, estar amamentando ou estar no cio. O animal também deve ser higienizado antes da cirurgia e fazer um jejum total de 12horas (não pode consumir água ou comida).

A unidade de atendimento clínico cirúrgico está localizada na rua 2 de fevereiro, s/n, ao lado da Escola Especial Municipal Dr. Ulisses Pernambucano, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Vale lembrar novamente que, para usufruir os serviços é necessário ser maior de 18 dezoito anos e ser morador do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2095640


Ana Maria Braga: lagosta viva, consciência morta

Por Dagomir Marquezi (Anda)

Na última segunda feira, 5 de setembro de 2011, dona Ana Maria Braga levou ao programa Mais Você o “chef Batista” para um “workshopping” sobre crustáceos. O vídeo pode ser assistido neste link: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1672033-10345,00.html

O chef Batista ensinou com sua linguagem precária aos milhões de espectadores matinais da Globo inicialmente como limpar uma lagosta já morta e cozida. (“Nóis começa pela cabeça”). Aos 7 minutos e 20 segundos o tal chef anuncia o inconcebível: “bom, gente, tem uma outra maneira de preparar uma lagosta”.

Ele vai até o aquário, apanha uma das lagostas e avisa com orgulho: “Bom, a água está fervendo e ela tá viva”. Com um dos dedos, prende as patas do animal sobre a panela fumegante: “Se você solta isto aqui (as patas) antes de colocar na água ela vai tentar se soltar, então aqui ela tá presa”. O chef Batista então mergulha a lagosta, tampa a panela e anuncia que ela vai ficar quatro minutos agonizando na água fervente em rede nacional. E sai para preparar o molho à vinagrete.
O festival de horrores continua no “didático” site do programa:

Lagosta viva

3°- Espete um palito de churrasco no início da calda até a cabeça. Coloque a lagosta viva em uma panela com água fervente por três minutos. Com um pegador, retire a lagosta da água e deixe esfriar.

Dona Ana Maria Braga ou o chefe Batista gostariam de ser empalados vivos “no início da calda (sic) até a cabeça” e depois colocados vivos “na água fervente por três minutos”? Acho que não, pois isso é tortura. E crime federal. Eu sei que esse ritual de desumanidade acontece todos os dias em restaurantes espalhados por todo mundo. Mas mostrar isso ao vivo em horário matinal na emissora mais poderosa do país ultrapassa qualquer limite de decência humana.

PS: se você quiser se manifestar a respeito desse episódio, (com educação e racionalidade funciona melhor) este é o endereço do site Fale com a Globo: http://falecomaredeglobo.globo.com/

Mensagens diretas para o programa Mais Você: http://anamariabraga.globo.com/home/anamaria/faleconosco.php