terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cadela abandonada em condomínio precisa ser resgatada, em Araraquara (SP)


Via Anda

Vi este depoimento no site da Anda (Agência Nacional de Direitos Animais) e resolvi postar aqui, caso alguém more na cidade e tenha interesse de ajudar a menina que encontrou esta cachorrinha.

"Moro em um condomínio fechado em Araraquara/SP. Há algumas semanas apareceu por aqui uma cadelinha de porte pequeno, que apelidamos de Neguinha. Desde então estou cuidando dela, mas a deixo livre pelo condomínio, pois já tenho duas em casa.

Ela é arisca, não deixa ninguém chegar perto, nunca mordeu mas foge de qualquer pessoa. É muito triste, acho que sofreu maus-tratos. Ela fica o tempo todo debaixo de madeiras e entulhos, no escuro, quando insisto pra que ela saia, ela corre de mim.

A vizinha que mora na frente reclamou para o porteiro e falou que iria chamar a carrocinha simplesmente porque estava surgindo alguns cocôs na grama dela. Acho que a situação chegou no limite aqui e preciso resolver para o melhor da Neguinha, que tem cerca de 4 kg.

Preciso de algum contato de ONG’s aqui em Araraquara, de pessoas que possam adotar ou alguma dica de como agir para ajudá-la.

Contato: livianonato@hotmail.com"

Vazamento de óleo em Tramandaí (RS) pode ser o maior no Estado nos últimos 10 anos

Via ClicRbs

Ibama ainda não sabe a quantidade de petróleo vazado da monoboia da Transpetro, mas já estuda multar a empresa

O vazamento de petróleo em uma monoboia da Transpetro, da Petrobras, em Tramandaí (RS) pode ser um dos maiores registrados no Estado nos últimos 10 anos, conforme o superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Riograndense Moreira Junior. O derramamento levou a Brigada Militar a evacuar a orla devido ao risco para os banhistas.

Foto: Lauro Alves/clicRBS

Foto: Lauro Alves/clicRBS

“A praia de Tramandaí está bem impactada. Vai levar dias para limpar. O ideal é que não se use essa faixa de praia”, alertou o técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Diego Hoffmeister.

O Núcleo Sea Shepherd RS já está em deslocamento para Tramandaí, com o objetivo de ajudar os órgãos competentes a limpar e minimizar os impactos causados no ambiente marinho local. Estão sendo enviados biólogos e voluntários treinados em salvamento de animais e derrame de petróleo.

Foto: Lauro Alves/clicRBS

Foto: Lauro Alves/clicRBS

Crime Ambiental

Um inquérito foi instaurado nesta sexta-feira para apurar as causas do vazamento de petróleo no mar de Tramandaí. O acidente ambiental aconteceu às 11h40min de quinta-feira, quando o navio grego Elka Aristotle acoplou na monoboia 602 da Transpetro, a seis quilômetros da costa, e, no momento de transferir o óleo para o duto, houve o derramamento no mar.

tramandai óleo

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no início da madrugada desta sexta-feira por um engenheiro mecânico da Transpetro, a falha ocorreu na válvula de segurança que fica entre o mangote da monoboia e a mangueira da embarcação, que transporta o produto.

O delegado Peterson da Silva Benitez, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Tramandaí, diz que pode haver responsabilização. “Crime ambiental, em si, já é notório”, afirmou.

Uma única granja comercial...



domingo, 29 de janeiro de 2012

Capas Animais para Facebook

Acesse www.vista-se.com.br/capas e confira as novas capas disponibilizadas pelo site Vista-se para divulgarmos a causa de libertação animal! Confira abaixo alguns modelos maravilhosos - e gratuitos - que já estão disponíveis na página!


sábado, 28 de janeiro de 2012

Conselho Regional de Nutricionistas (CRN-3) publica parecer sobre dietas vegetarianas


O Conselho Regional de Nutricionistas admitiu publicamente que dietas veganas e vegetarianas são viáveis sob o ponto de vista nutricional. A ADA (Associação Dietética Americana), órgão sediado nos EUA e um dos mais respeitados do mundo, já recomenda todas as dietas vegetarianas há anos, como você pode conferir aqui.

Confira abaixo o parecer dado pelo CRN e que também pode ser lido diretamente no site do CRN-3

PARECER CRN-3
Vegetarianismo

O Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região, dando continuidade ao Projeto “Ponto e
Contra Ponto”, para discussão de diversos temas polêmicos e de interesse para a atuação
do nutricionista, divulga o resultado das discussões sobre Vegetarianismo, quando
profissionais analisaram as questões nutricionais, sociais e culturais inerentes ao tema.

Nesta discussão, destacaram-se as seguintes considerações:

– os seres humanos são animais onívoros que podem consumir tanto os produtos de
origem animal como vegetal. Por sua natureza biológica, o homem pode comer o que
quiser. As vicissitudes ambientais, associadas à pulsão de vida vêm determinando as
alterações evolutivas nos costumes alimentares;

– vegetariano é aquele que exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e
peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos;

– a alimentação vegetariana é praticada, atualmente, por diversas razões - científicas,
ambientais, religiosas, filosóficas, éticas. Estudos científicos demonstram que é possível
atingir o equilíbrio e a adequação nutricional com dietas vegetarianasovolactovegetarianas, lactovegetarianas, ovovegetarianas e até veganas, desde que
bem planejadas e, se necessário, suplementadas;

– a dieta vegetariana estrita (vegana) não apresenta fontes nutricionais de vitamina
B12, que deve ser fornecida por meio de alimentos fortificados ou suplementos. Os
elementos que exigem maior atenção na alimentação do ovolactovegetariano são:
ferro, zinco e ômega-3. Na dieta vegetariana estrita deve haver atenção, além de
vitamina B12, para cálcio e proteína;

Diante destas considerações, o CRN-3 RECOMENDA aos nutricionistas para que estejam
atentos ao seguinte:

1) Qualquer dieta mal planejada, vegetariana ou onívora, pode ser prejudicial à saúde,
levando a deficiências nutricionais.

2) As dietas vegetarianas, quando atendem às necessidades nutricionais individuais,
podem promover o crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados e podem
ser adotadas em qualquer ciclo de vida.

3) Indivíduos com distúrbios alimentares (anorexia nervosa, bulimia, ortorexia e
outros), em algum momento da evolução da doença, estão sujeitos a adotar dietas
restritivas de qualquer tipo, vegetarianas ou não e devem ser avaliados nesse contexto.

4) A adequação nutricional da dieta vegetariana estrita (vegana) é mais difícil de atingir
e exige planejamento e orientação alimentar cuidadosos, incluindo suplementação
específica.

Ao nutricionista cabe orientar o planejamento alimentar dos indivíduos, visando à
promoção da saúde, respeitando as individualidades e opções pessoais quanto ao tipo
de dieta. Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da relação entre o indivíduo
e os alimentos devem sempre ser considerados, no processo da atenção dietética.

Colegiado do CRN 3ª Região 2011-2014

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

McDonald’s troca receita de hambúrguer após denúncia do chef Jamie Oliver


Após o chefe de cozinha e ativista Jamie Oliver descobrir – e divulgar em seu programa de TV – que a rede McDonald’s utiliza hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosas em recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos, a marca anunciou que mudará a receita, segundo informações do jornal Mail Online.

“Estamos comendo um produto que deveria ser vendido como a carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos”, disse Oliver. “Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?”, questiona.

O processo de conversão da carne é feito por uma empresa chamada Beef Products Inc (BPI), segundo o jornal. O veículo afirma ainda que esse processo nunca foi utilizado no Reino Unido, nem na Irlanda – que utilizam a carne de produtores locais. O McDonald’s negou que tenha sito forçado a trocar sua receita por causa da campanha de Oliver.

O jornal diz ainda que outras duas redes de comida rápida, Burguer King e Taco Bell, já tinham sido pressionadas e removeram o hidróxido de amônio de suas receitas.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Refugiados denunciam maus tratos em fábrica da Sadia

Ameaçado de morte pelo Talebã por se recusar a pagar propinas ao grupo, Mahmoud (nome fictício) achou por bem abandonar sua cidade, na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Pagou US$ 5 mil dólares a uma gangue de tráfico humano, que prometeu lhe enviar a um país do outro lado do mundo do qual sabia muito pouco, mas onde, segundo o grupo, poderia solicitar refúgio e reiniciar sua vida em paz: o Brasil.

Quando completou quatro meses de trabalho e começava a se adaptar à nova vida, Mahmoud foi transferido de Estado por seu empregador. Dormia sempre em alojamentos apinhados de estrangeiros, que se revezavam nas poucas camas disponíveis.Algumas semanas depois, já em território brasileiro, ele diz ter sido vítima de uma rede de exploração de trabalhadores estrangeiros em frigoríficos nacionais.

Nas fábricas, executava uma única tarefa: com uma faca afiada, degolava cerca de 75 frangos por minuto pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. "Não dava nem para enxugar o suor", ele conta, referindo-se à alta velocidade com que tinha de executar os cortes na linha de abate. Pelo trabalho, recebia cerca de R$ 700 mensais.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior a exportação de frango halal para países muçulmanos rendeu cerca de R$ 5 bilhões ao Brasil em 2011.

Certo dia, como um colega se adoentou, Mahmoud foi escalado para trabalhar por dois turnos seguidos. Ao se queixar ao supervisor, foi insultado e demitido. No dia seguinte, outro estrangeiro já ocupara seu lugar.

Sem um tostão, hoje aguarda pela definição do seu pedido de refúgio ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados, órgão vinculado ao Ministério da Justiça), faz as refeições em centros religiosos e procura outro emprego.

Disseram que no Brasil eu encontraria paz, mas virei um escravo e, hoje, vivo como um mendigo."

A BBC Brasil contatou, além de Mahmoud, outros dois trabalhadores que se disseram vítimas das mesmas condições de trabalho em frigoríficos brasileiros. Os dois últimos integram um grupo de 25 estrangeiros que trabalham na fábrica da Sadia (hoje parte da BR Foods, maior empresa alimentícia brasileira e uma das maiores do mundo) em Samambaia, no Distrito Federal. Quase todos moram em duas casas cedidas pela CDIAL Halal, empresa terceirizada pela Sadia para o abate dos frangos pelo método halal.

A BBC Brasil obteve fotos do interior de uma das residências. Nos quartos, habitados por até oito pessoas, colchões empilhados durante o dia são esticados no chão à noite, para compensar a falta de camas. Como não há armários nem geladeira na casa, as roupas e a comida são armazenadas no chão ou sobre o estrado de uma cama, improvisado como mesa. As refeições são feitas no chão do quarto, em cima de um pedaço de papelão. Na cozinha, o fogão acumula crostas de gordura.


Dormitório em Samambaia  Foto Joao Fellet/BBC Brasil

Todos os trabalhadores são muçulmanos, já que o abate halal requer que os animais tenham suas gargantas cortadas manualmente por seguidores do islã. Eles devem pronunciar a frase "Em nome de Deus, Deus é maior!" (Bismillah Allahu Akbar, em árabe) antes de cada degola. O gesto deve cortar a traqueia, esôfago, artérias e a veia jugular, para apressar o sangramento e poupar o animal de maior sofrimento.

Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, há apenas três empresas no Brasil que fornecem o certificado halal, dentre as quais a CDIAL Halal – braço do grupo religioso CDIAL (Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, baseado em São Bernardo do Campo).

A CDIAL Halal, que presta serviços para quase todas as empresas brasileiras que exportam carne para os países islâmicos, diz empregar cerca de 350 funcionários no abate halal, 90% dos quais provêm de países africanos ou asiáticos como Senegal, Somália, Bangladesh, Paquistão, Iraque e Afeganistão.

Boa parte dos oriundos de áreas em conflito obtêm status de refugiado no Brasil, o que lhes permite trabalhar legalmente. Os outros se estabelecem como imigrantes e, ao conseguir trabalho no abate halal, atividade para a qual há pouca mão de obra brasileira disponível, têm o caminho para sua regularização encurtado.


Condições análogas à escravidão

Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Ricardo Nino Ballarini, as condições relatadas pelos trabalhadores em Samambaia são análogas à escravidão.

"A empresa se vale da situação vulnerável deles no país, o que permite caracterizar condição análoga à de escravo. Ao transferi-los constantemente de Estado, impede que criem raízes, que estabeleçam relações pessoais e denunciem os abusos à polícia", afirma.

Ballarini diz que a situação se assemelha à descrita por estrangeiros que executam o abate halal em duas fábricas da Sadia no Paraná, onde a CDIAL Halal também é responsável pela atividade.

As condições laborais nas duas fábricas, nos municípios de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, são objeto de duas ações movidas pelo procurador. Ele diz que, em ambas as unidades, os funcionários estrangeiros enfrentavam jornadas de até 15 horas diárias, não recebiam hora extra e eram privados de benefícios dados aos trabalhadores da Sadia, como participação nos lucros e plano de saúde. Além disso, afirma que muitos trabalhavam sem carteira assinada.

Ballarini conta que os trabalhadores, que costumam chegar ao Brasil com vistos de turista, são geralmente arregimentados para o serviço em mesquitas. "Mesmo sabendo que a situação é precária, eles têm medo de denunciar e serem deportados."

Já a CDIAL Halal afirmou em nota que todos os seus funcionários encontram-se em situação legal no país e procuram a empresa por livre vontade. A companhia diz que o abate se dá conforme normas adequadas de segurança, que todos os funcionários têm carteira assinada e executam jornada de até oito horas (intercaladas entre uma hora trabalhada e uma de descanso), registrada por relógio de ponto biométrico.

A empresa afirma ainda que horas extras são devidamente registradas e pagas, e que todos os funcionários são amparados por acordos coletivos firmados com sindicatos da classe. Quanto às transferências dos trabalhadores, a CDIAL Halal afirma que alguns contratos de trabalho contam com cláusula que prevê essas ações. Nesses casos, a empresa diz arcar com os custos da mudança.


Rede nacional

Segundo o procurador Ballarini, os casos de Samambaia e das fábricas paranaenses indicam que pode haver uma rede nacional de exploração de trabalho no abate halal. A BBC Brasil apurou que o tema também é objeto de uma investigação do MPT em Campinas (SP). O Ministério do Trabalho, por sua vez, afirmou que apurará as denúncias de abusos em Samambaia e que prepara uma nova regulamentação para o trabalho em frigoríficos.

A denúncia contra a fábrica da Sadia em Dois Vizinhos foi julgada procedente, e a BR Foods (Sadia) e a CDIAL Halal foram condenadas a pagar R$ 5 milhões ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), como forma de reparar os danos causados aos trabalhadores.

As empresas recorreram, e o tribunal de segunda instância baixou o valor da indenização para R$ 1 milhão, embora tenha mantido a decisão da corte anterior. Agora, a empresa deve recorrer outra vez. Já a ação movida contra a fábrica da Sadia em Francisco Beltrão foi julgada improcedente, e o MPT recorreu.


Terceirização

Além de condenar as condições de trabalho no abate halal, Ballarini considera ilegal a terceirização da atividade, efetuada pela BR Foods em todas as suas fábricas que exportam para países islâmicos. Ele argumenta que uma companhia só pode terceirizar uma de suas atividades-meio (no caso da Sadia, o abate de animais) se não houver subordinação entre os terceirizados e a empresa principal.

No entanto, diz que o abate halal se dá inteiramente na linha de montagem da Sadia, com participação de funcionários da companhia em todos os processos que não a degola. "Ao terceirizar, a empresa economiza dinheiro. Foi o que Sadia fez", diz. "Nada impede que a Sadia contrate os empregados, ainda que adeptos do islã. Só a supervisão e a certificação deveriam ser feitas pela entidade competente".

Já a BR Foods (Sadia) afirmou em nota que a terceirização do abate halal atende à exigência dos mercados islâmicos. "De acordo com tais exigências, o trabalho deve ser executado por funcionários muçulmanos que sejam vinculados a uma entidade certificada pelas autoridades daqueles países. Portanto, a contratação terceirizada é uma necessidade."

A empresa afirma, no entanto, que os funcionários terceirizados cumprem uma jornada de trabalho equivalente à dos trabalhadores da empresa e estão sujeitos às mesmas condições que os outros funcionários da unidade.

A BR Foods não se pronunciou sobre as condições dos dormitórios dos funcionários terceirizados. CDIAL Halal, por sua vez, afirmou que "não tem qualquer obrigação de tutelar o domicílio de seus empregados, tampouco seus hábitos de higiene pessoal". A empresa diz que a concessão de residência visa apenas facilitar os entraves burocráticos que os empregados encontram para alugar uma residência. Ainda assim, a empresa diz adotar "uma série de medidas para orientar e auxiliar seus empregados no âmbito doméstico, inclusive disponibilizando uma faxineira para limpeza das casas uma vez por semana."


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nina já está em seu novo lar!

Nina já está em seu novo lar... Linda, gordinha e cheia de saúde!Vamos sentir saudades, mas sabemos que ela não poderia estar em melhores mãos! Obrigada a todos pelo apoio ao longo desta jornada com este serzinho que conquistou nossos corações! (Conheça toda história de Nina clicando AQUI)

Durante o período que estivemos com ela, e diante de nosso amor pelos animais, ouvimos de muitas pessoas frases como "Vocês precisam parar de olhar para os lados" ou ainda "Vocês não vão poder salvar todos". Talvez não. Mas com certeza, valeu a pena salvar a vida da Nina, e dos outros que estão conosco e que também estavam em situações de risco quando os encontramos.

Como disse Gandhi: "Seja a mudança que deseja ver no mundo".

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Resposta a Gary Yourofsky???????


Vi, na noite de hoje, esta palestra que tem como título "Resposta ao vegan Gary Yourofsky".
Para quem não sabe, Gary é um ativista conhecido mundialmente e já postei um dos vídeos dele aqui no blog. (Clique aqui para ver a palestra de Gary Yourofsky)

Enfim, esperava desta outra alguns argumentos de verdade, mas pessoalmente falando, ele só critica e não apresenta nenhuma resposta que condiz com o título do vídeo.

Entendo que, assim como ele, várias pessoas não concordam com muitas coisas que estão no vídeo do Gary. No entanto, deixo aqui minha opinião com relação as suas respostas a Gary Yourofsky:

1.Ele (Gary) não mostra o vídeo do início da palestra para que as pessoas pensem sobre questões de saneamento, ou se o que estão comendo faz bem ou não a saúde do ser humano; ele expõe o vídeo para que possamos refletir sobre a dor gratuita que o ser humano causa a outras espécies visando apenas seu prazer e conforto;

2. Com relação às propagandas que o guri aí do vídeo defende posso citar o exemplo do cigarro: também mostram pessoas felizes, livres, mas ao final, os rótulos e fechamentos de propagandas advertem sobre o prejuízo do consumo do produto – você não vê o Ronald McDonald mostrando animais sendo abatidos ou advertências ao final de cada campanha do McLanche “Feliz”;

3. Sobre a escravidão camuflada e o abuso empresas como Nike, Marisa, C&A, Apple, etc: o veganismo é contra qualquer tipo de abuso, seja ele cometido contra animais humanos ou não – não compro produtos da China e abomino estes tipos de marca – sempre amei usar tênis AllStar, mas depois que soube que a Nike havia comprado a marca, opto por outros tênis que, até onde sei, são livres de crueldade;

4. E não, não é natural consumir violência e morte: se não vivemos em um mundo melhor e pacífico é porque algumas pessoas pensam que suas atitudes não vão mudar o mundo sozinhas. Como disse Gandhi: “Seja a mudança que deseja ver no mundo”. Como Gary mesmo diz na palestra, se é tão natural, o ser humano deveria sair por aí com suas afiadas garras e presas caçando ao “natural”; e outra, comparar a caça de leões que não se preocupam com a dor de suas presas ao modo que os seres humanos usam para consumir carne é, no mínimo, patético;

5. – “Agora começou a mentir de verdade”- Ah! E aquela pausa aos nove minutos foi para buscar informações via Google para tentar desmentir informações biológicas sobre o consumo de carne do homem? Argumentos precisam ser bem fundamentados – o homem, desde os primórdios, NUNCA foi um caçador na natureza; ele se alimentava de plantas e, quando não encontrava alimentos suficientes, alimentava-se de restos de animais mortos que verdadeiros predadores haviam caçado anteriormente. Sem contar que os falados chipanzés da resposta do vídeo provavelmente não patrocinam rodeios, não reproduzem gado para abate, entre outras atitudes insanas do ser humano dito racional...

Antes de fechar, uma observação sobre a asma: não tenho estudos científicos e nem a arrogância do tiozinho do vídeo, mas tenho duas pessoas em minha família que tem asma e relatam que tiveram melhoras incríveis depois de abandonar o consumo de carne. E, sim, claro, Gary Yourofsky é extremamente "filho da mãe e desonesto" por defender seres que não conseguem fazê-lo por si próprios, por já ter sido preso dezenas de vezes por libertar vários animais e evitar mortes e sofrimentos alheios. Nossa, ele devia mesmo ser punido pela justiça divina!!!

Poderia continuar aqui falando de todas as respostas deste vídeo, que não convencem ninguém, muito menos veganos que possuem informação suficiente para rebatê-las. Mas fecho minha postagem de hoje com uma observação e uma pergunta:

O cara quer mesmo rebater argumentos veganos colocando links da Wikipédia? Tenha dó...

Eca!!! Confira três alimentos que você certamente não comeria se soubesse como foram feitos


1. Gelatina
Se existe um produto considerado “inofensivo”, esse produto é a gelatina. É um alimento livre de colesterol, sem conservantes nem aditivos, que os médicos recomendam para prevenir a osteoporose e a artrose, entre outros benefícios. No entanto, sob seu aspecto inocente e tremelicante oculta-se um monstro. A gelatina é formada por 90% de proteínas obtidas do colágeno. Qual é a matéria prima do colágeno? Recortes de couro do gado sem curtir e partes frescas da cabeça e ossos, cujas gorduras são retiradas, que trituram antes de completar 24 horas do sacrifício do animal, para serem transformados em osseína. Depois de lavá-los várias vezes com ácido, o couro e a osseína são expostos a uma solução de cal, entre 5 e 10 semanas. A substância extraída é depois esterilizada a 145 graus e rapidamente esfriada para solidificar. Daí, pode ir direto para sua cozinha.

2. Chouriço
Também conhecida como morcilha ou morcela dependendo da região do país, é um embutido feito com sangue de porco coagulado. Primeiro, lavam-se as tripas do porco com sabão e limão repetidas vezes, até deixá-las sem cheiro. O recheio é preparado colocando-se em um panela o sangue fresco do animal condimentado com alho, cebola, açúcar, sal e orégano. Depois de fervido, dá se um nó na extremidade da tripa que é recheada com os ingredientes citados anteriormente com um funil. Outro nó na tripa e ferve-se novamente durante trinta minutos. Se ao mastigar notarmos algo duro na boca, como uma cartilagem, é porque em muitos casos acrescentam triturados de cabeça e miúdos na panela.

3. Patê (de origem animal)
Tem muita gente que não vive sem ele apesar de nem imaginar de como é feito. O patê é elaborado com o descarte de vísceras e de carne de diferentes animais, como vacas, porcos e patos. Para conseguir a textura, o sabor e a consistência que conhecemos, agregam farinhas, temperos, leite, conservantes e outros vários aditivos. Ainda que em geral predomina o sabor de fígado, não é o ingrediente que mais abunda na mistura.

Fonte: EuViAli.com - Via Vista-se


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Produto poderá conter informação de que foi obtido com uso de animal vivo

A Câmara analisa projeto que torna obrigatória informação nas embalagens dos produtos de que eles foram obtidos a partir de testes com animais vivos, quando for o caso. Pela proposta (Projeto de Lei 2470/11), do deputado Ricardo Izar (PV-SP), fica facultada aos produtos e substâncias que não tenham sido obtidos fazendo uso de testes com animais vivos a rotulagem “obtido sem fazer uso de testes com animais vivos”.

Segundo o projeto, a informação também deverá constar do documento fiscal, a fim de que ela acompanhe o produto em todas as etapas de sua cadeia produtiva. As empresas terão prazo de 180 dias para se adequarem à lei, contados a partir de sua aprovação.

Modelos computadorizados
Segundo o autor, já está provado que é possível avaliar medicamentos ou produtos sem fazer uso de animais vivos. Na Europa e nos Estados Unidos, os animais vivos estão sendo substituídos por modelos computadorizados nos experimentos, afirma o parlamentar.

Ricardo Izar afirma que no Brasil, por outro lado, a utilização de animais em cirurgias e experimentos nos cursos de medicina, medicina veterinária, biologia, psicologia e odontologia, entre outros, é uma prática ainda comum. “Espécies como cães, gatos, cavalos, coelhos, camundongos são submetidas a cirurgias e testes, na maioria das vezes dolorosos, sob o pretexto de ‘ensino didático’, ‘pesquisa científica’ ou ‘para obtenção de novos produtos’”, lamenta o autor do projeto.

Movimento pelo banimento
Izar observa ainda que no Brasil há um movimento pelo banimento de experimento com animais vivos. “Nas faculdades de medicina veterinária, em particular, estudantes e professores, constrangidos com o fato de aprenderem a cuidar dos animais torturando-os, pedem o fim desse ‘tipo refinado de crueldade’”, ressalta.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:PL-2470/2011Reportagem- Oscar Telles
Edição-Mariana Monteiro

Fonte: Vista-se