domingo, 19 de agosto de 2012

Lágrimas no oceano

Tristeza. Foi o que senti na tarde de ontem quando me deparei com as cenas abaixo na praia de Balneário Piçarras, Santa Catarina.









Não consegui fazer mais e melhores registros porque a câmera de meu celular não tem boa resolução e já estava anoitecendo. No entanto, contei em um pequeno espaço de menos de 200 metros, um boto, quatro tartarugas, seis pinguins e vários pequenos peixes. Todos mortos.

Obviamente não posso precisar a causa da morte destes animais; porém aparições de peixes e tartarugas mortas não são incomuns onde moro. O que vejo é uma praia suja e pessoas que não colaboram com esta situação. Aliás, parecem contratadas para sujar e destruir ainda mais os oceanos. Plásticos diversos, embalagens de sorvetes, picolés, latas de refrigerantes e cerveja, garrafas pet, dentre tantas outras imundícies, estão matando e prejudicando a vida marinha de forma cada vez mais agressiva. Sem falar nas redes de pesca, algo comum por aqui e com certeza, responsável por milhares de mortes absurdas e cruéis.

O que fazer é uma incógnita. Vejo centenas de ações de conscientização muito bem realizadas, mas que parecem ser ridicularizadas pela maioria das pessoas. Não creio em apocalipses bíblicos, tampouco nas previsões maias. Acho que o inferno é aqui, e tenho me convencido disto cada vez mais quando observo tanta maldade, descaso e falta de respeito pelas espécies diversas que dividem este mundo conosco. No entanto, um Armagedom tem parecido cada vez mais uma boa ideia para acabar com a espécie que tem sido responsável pela morte lenta e dolorosa de nosso planeta.

Um comentário:

  1. O título do post diz tudo, não apenas quanto ao que sentimos, mas também no que se refere à atitude humana diante disso tudo...
    GK

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