segunda-feira, 30 de julho de 2012

Bill Gates diz que a alimentação vegana é o futuro

Em um pequeno vídeo que vem sendo amplamente divulgado pelos sites de notícias vegetarianas pelo mundo, um dos homens que revolucionaram a humanidade declara que a alimentação isenta de produtos de origem animal é o futuro. Ele disse:

“Muitas empresas estão pegando esses produtos de origem animal – o leite, os ovos, o frango, a carne… – e achando uma maneira de fazê-los à base de plantas, que são mais baratas, provavelmente mais saudáveis, com menos crueldade envolvida e com menos emissões de gases do efeito estufa. Isto é fenomenal!”

Ele admite que este não é um assunto que está na grande mídia atualmente. Gates acredita que, em 5 anos, a alimentação sem ingredientes de origem animal estará, inevitavelmente, na mídia de massa.

Segue o vídeo, em inglês, logo abaixo. Confira!


Via Vista-se

sábado, 28 de julho de 2012

Farmácia assassina


Estes são alguns exemplos de animais que morrem para virar remédios sem nenhuma eficácia comprovada. Como se já não bastasse toda a tortura dos testes em laboratório...
  • NA LISTA VERMELHA
Animal: Estrela-do-mar
Parte do corpo: Corpo todo
No Norte e Nordeste do Brasil, para “curar” gripe, asma e cansaço, é feito um chá com pedaços de estrela-do-mar torrados e moídos. Quatro espécies já estão incluídas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
  • HERANÇA AFRICANA
Animal: Cavalo-marinho
Parte do corpo: Corpo todo
São caçados no mundo todo – inclusive no Brasil, onde seu uso “terapêutico” foi introduzido pelos escravos africanos. Em alguns locais da Bahia, por exemplo, faz-se um chá com pó torrado para “curar” gripe, bronquite e asma
  • DUAS CORES, UM DESTINO
Animal: Boto-vermelho
Parte do corpo: Gordura
Este animal da Amazônia já teve olhos e genitálias arrancados para servirem como amuletos. Hoje, quem cumpre esse triste papel é o boto-cinza. Do vermelho, é extraída a banha, usada em massagens contra reumatismo
  • TORTURA EM CATIVEIRO
Animal: Urso
Parte do corpo: Bílis
Prática cruel, mas legal na China: o bicho é mantido em jaulas minúsculas e o líquido é extraído por um tubo (inserido com uma punção tão dolorosa que o urso chega a morder as patas em desespero). A bílis serviria para tratar dor de cabeça, ressaca e pedras nos rins
  • MERCADO NEGRO
Animal: Tigre
Parte do corpo: Ossos e pênis
Embora proibido na China desde 1993, o comércio de órgãos de tigre segue firme. Seu pênis é o ingrediente principal de sopas “afrodisíacas”. Os ossos teriam o poder de curar malária, convulsões, problemas de pele e até preguiça.
  • DESASTRE AMAZÔNICO
Animal: Tartaruga-da-Amazônia
Parte do corpo: Gordura
É uma das maiores espécies de água doce do mundo. É capturada com redes ou arpões quando vai à praia desovar. Sua banha, aplicada como pomada ou via oral, serviria para dores musculares, de garganta e de estômago.
  • MORTE ESTÚPIDA
Animal: Rinoceronte
Parte do corpo: Chifres e crânio
Só na China são processados, por ano, cerca de 700 kg de pó do chifre, um suposto afrodisíaco. Isso equivale a 40 mil rinocerontes mortos. Depois que o chifre é extraído, o resto da carcaça é abandonado por não ter valor comercial.
  • DANDO SOPA PARA O AZAR
Animal: Tubarão
Parte do corpo: Barbatana
Em maio, o Ibama apreendeu 7,7 toneladas de barbatanas de tubarão pescadas ilegalmente em Belém (PA), que seriam exportadas para a China. Lá, acredita-se que uma sopa desse ingrediente traga sorte e saúde
O tubarão pescado é devolvido ao mar sem a barbatana. Sem poder se locomover, morre afogado, de fome ou devorado por peixes.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Qual a hierarquia das causas?



Texto maravilhoso postado por por Lilian Rockenbach em seu blog Pelos Direitos dos Animais. Vale muito a pena ler até o final.


Você já ouviu falar de alguma lista que hierarquize as causas por prioridade?

Eu nunca! Porém conheci muita gente que se acha no direito de julgar o que o outro faz com seu tempo, dinheiro e dedicação. E usam esse pretexto para, de alguma forma, tentar diminuir tal feito mostrando que existem “causas mais nobres e verdadeiramente importantes”, geralmente citam as crianças abandonadas...

Pra mim, a verdade é que a luta de um exalta a inércia do outro. 

Muita gente se incomoda em ter do lado quem faz algo no mundo além de existir, e passa então a criar a tal “lista de prioridades”, principalmente quando falamos em animais. Porém nunca ouvi uma pessoa me dizer: “olha eu dedico minha vida para trabalhar num orfanato, porque acho que crianças abandonadas sofrem mais” ou então “eu trabalho com doentes mentais, porque você não vem um dia trabalhar comigo para conhecer as necessidades?”. 

A pessoa que critica o trabalho voluntário por uma causa, normalmente, é aquela que se julga superior ao semelhante, não atua em nenhuma causa e atribui a si um valor que jamais terá. 

Ultimamente uma grande campanha envolveu muitos amantes dos animais no país. Ela foi iniciada em Janeiro com a Manifestação Crueldade Nunca Mais, que juntou cerca de cem mil pessoas, em mais de duzentas cidades brasileiras. Todos unidos contra a onda de crueldades com animais que assola o país. Em seguida o mesmo movimento “Crueldade Nunca Mais” uniu novamente a população numa campanha para que a Comissão de Juristas para a Reforma do Código Penal Brasileiro mantivesse os maus tratos contra animais na condição de crime, e ainda aumentasse as penas. Em dois meses conseguimos cerca de cem mil assinaturas numa petição online, e outras oitenta mil assinaturas físicas. 

E mais uma vez a tal “lista de prioridades” foi invocada aos quatros cantos, pelos que se julgam no direito de arbitrar a vida do outro. 

É claro que é muito importante punir rigorosamente a pedofilia, o abandono de incapaz, etc., e para isso, para lutar pelos direitos humanos, existe uma infinidade de ONGs e grupos que devem ter se unido para lutar pela sua causa junto à comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do Código Penal. As penas para estes crimes foram aumentadas também. 

A luta por punição para quem comete crimes de maus tratos e abandono contra animais não atrapalhou, ou impediu, que os juristas tivessem aumentado as penas para os crimes contra humanos. 

Uma causa não atrapalha a outra! 

Existem grupos que lutam pelos direitos humanos: contra pedofilia, aborto, homofobia, racismo, etc.. Existem grupos que lutam pelo meio ambiente: contra o desmatamento, a poluição, manutenção de ecossistemas, etc.. E existem grupos que lutam pelos animais: contra a crueldade a que são submetidos, por políticas públicas, por maior penalização para crimes cometidos contra estes seres indefesos, etc.. 

Ninguém tem o direito de impor ao outro a causa pela qual deve lutar!  

O caso de um cão espancado até a morte, ou arrastado pelo seu dono num carro, pode sim sensibilizar milhões de pessoas ao ponto delas clamarem por maior punição para quem comete tal crueldade. 

Onde está escrito que se punirmos quem comete estes crimes, deixaremos de punir quem comete crimes contra humanos? Quem falou que uma causa é condicionante da outra? 

No mundo todo é cada vez maior a busca da conscientização das populações com relação aos direitos dos animais, contra as crueldades a que são submetidos. Não punir quem comete atrocidades contra animais seria o mesmo que considerar isso conduta aceitável. O movimento de defesa dos animais enxergou na Reforma do Código Penal a oportunidade para que as penas fossem aumentadas, e lutamos bravamente por isso, mas em nossa luta não havia o discurso hierarquizado de que os animais são mais importantes do que humanos. Não, os animais são nossa causa. Lutamos pelo que dedicamos a vida e conseguimos, assim como os grupos das causas humanitárias, aumentar as penas. 

O clamor da população é por punição rígida para quem comete crimes contra animais, assim como para quem abandona incapaz, assim como para pedófilos, assim como para assassinos cruéis, assim como para quem desmata florestas ou polui o meio ambiente, assim como para político corrupto, etc.. 

O clamor da população é por justiça. As pessoas já não suportam conviver com a impunidade, seja em crimes contra humanos, ou contra os indefesos animais.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cientistas costuram olhos de gatos em mais uma experiência chocante e cruel

Mais de 30 filhotes de gato foram usados em experimentos no Reino Unido, pagos por dinheiro de impostos para se descobrir como o cérebro responde à privação sensorial. As informações são do jornal Mirror.
Pessoas em toda a Grã-Bretanha ficaram revoltadas após surgirem informações de que cientistas tinham costurado os olhos dos filhotes em um experimento chocante.Todos foram sacrificados após o estudo. Cinco tiveram os olhos costurados por até uma semana.26 filhotes recém-nascidos foram criados no escuro por até 12 semanas.
O comediante Ricky Gervais mostrou-se furioso. Ele disse: “Eu estou horrorizado que filhotes estão sendo privados de suas visões por terem seus olhos costurados.” “Eu achei que experimentos horríveis deste tipo fossem coisa do passado."


Michelle Thew da União Britânica para a Abolição da Vivissecção disse: “Este tipo de pesquisa é cruel e inaceitável.” “O público ficará chocado em saber que dinheiro de impostos está sendo usado em experimentos em que filhotes são sujeitos a esse tipo de conduta.”
Pesquisadores afirmam que os experimentos na Universidade Cardiff foram humanos, e aconteceram para se achar a cura para ambliopia em crianças, condição que pode levar à cegueira. (Que tal se costurassem os próprios olhos?). Cientistas capturaram imagens óticas dos gatinhos, cujos olhos não abrem naturalmente até 7 dias após o nascimento, colocando câmeras em seus cérebros.Mas o veterinário Dr. Ned Buyukmihci disse: “O procedimento nos olhos deve ter sido muito doloroso para os gatinhos.” “Há diferenças substanciais entre gatos e pessoas. Existem métodos estabelecidos para se conseguir informações com humanidade.”
A universidade defendeu o experimento, que acabou em 2010, declarando que os experimentos não são cruéis e que o trabalho teria sido aprovado tanto pelo processo de revisão de ética da universidade como pelo Centro de Regulamentação de Animais em Ciência como parte de um processo de licenciamento.
Petição
Ativistas criaram uma petição contra essa prática cruel, no site Change.org. Para assinar, acesse aqui.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sobre amar e comer animais



Diversos sites do mundo todo estão divulgando a atitude de Don MacKenzie, um norte-americano que comprou uma lagosta de cerca de 80 anos de um restaurante apenas para soltá-la no mar. Segundo Don, a “Larry Sortuda”, como foi apelidada a lagosta, não merece morrer por ter passado tantos anos sem ser pescada. MacKenzie se comoveu com a história da lagosta e pagou uma quantia significativa (não revelada) apenas para ter o prazer de libertá-la.

Para o jornal “The Day”, Don admitiu que gosta de comer lagostas, mas disse que “Larry Sortuda” não era uma opção. “Ela [a lagosta] é muito velha, a carne deve ser muito dura”.

O que levou Don MacKenzie a fazer esta ação que tinha tudo para ser maravilhosa provavelmente foi o que o filósofo e professor de Direito Gary Francione chama de “esquizofrenia moral”. Don se identificou com “Larry Sortuda”, a enxergou como indivíduo e deu a ela a liberdade. Mas, possivelmente no mesmo dia, comeu pedaços de outros animais enquanto relatava o quão bacana foi aquela ação com Larry.

A maioria das pessoas que comem animais tem isso: em um momento se compadecem do sofrimento deles, em outro, chupam suas costelas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Se os animais resgatados pudessem falar, certamente estas seriam suas palavras


Em nome de todos os animais que eu, meu marido, meus amigos e familiares já resgataram ou que auxiliaram neste processo de alguma forma... Muito obrigada! Se os animais pudessem falar, certamente essas seriam algumas de suas palavras...

"Eu teria morrido naquele dia, se não tivesses sido tu. Eu teria desistido da vida, se não tivesse sido esse teu olhar carinhoso. Eu teria usado as minhas garras de medo, se não fossem essas tuas mãos suaves. E teria partido desta vida a acreditar que nenhum humano jamais se preocuparia comigo. A acreditar que não havia mais nada a não ser: ter o pêlo emaranhado, ter a pele comida pelas pulgas, ter frio, medo, fome...

Eu teria deixado esta vida sem saber que ainda existe gente boa o suficiente para nos dar camas quentes e confortáveis para dormir. Sem saber como é bom ser amado por alguém..Sem saber que mereço ser amado simplesmente porque existo.

Mas tu mostraste-me e deste-me tudo isso: o teu olhar carinhoso, o teu sorriso amável, as tuas mãos suaves, o teu grande coração salvaram-me!

Tu salvaste-me do terror da rua. As memórias da minha vida antiga são apenas isso, memórias. Tu ensinaste-me o que significa ser amado.

E já te vi fazer o mesmo com outros.Assim, abandonados como um dia também fui.

Eu já te ouvi perguntares-te em tempos de crise: "Por que faço isto?"

E...
Quando já não há dinheiro? Quando já não há espaço? Já não há casa?
Mesmo assim, tu abres o teu coração ainda mais, esticas o pouco dinheiro que te sobra.

Mas digo-te: agradeço-te com todo o amor que brilha nos meus olhos, da melhor maneira que sei...

E lembro-te: em nome dos "resgates" que já fizeste (e que ainda fará)...
Que eu sou a razão, os animais antes de mim foram a razão! Como o são os que vierem depois de mim.

As nossas vidas já não existiriam...O nosso amor nunca seria partilhado, pois, nós teríamos morrido, SE NÃO TIVESSES SIDO TU!"

(Autor desconhecido)

sábado, 14 de julho de 2012

Abandono de valores


Eu e meu marido realizamos um sonho ao casar e mudar para o litoral de Santa Catarina. Praia, sol, mar, amor, pessoas simples, contato com a natureza; esse é o sonho de oito em cada dez pessoas que conheço. Compramos uma casa em um pequeno condomínio há dois anos e tudo parecia perfeito: bairro tranquilo, vizinhos sorridentes e sossegados.  Já tínhamos uma gata, que havíamos adotado em 2009 e acabamos nos mudamos antes do previsto, no início do ano passado, por adotarmos um novo membro da família que não seria aceito no apartamento onde morávamos  - um vira lata de pequeno porte, abandonado  em frente à nossa antiga moradia, o qual chamamos de Hachi.

Pois bem. Mudamos: eu, meu marido, a gata e o cão. No primeiro dia, uma das vizinhas veio me contar que abandonou sua gata antes da mudança. “Não queria incomodar os vizinhos”, disse ela. Respirei fundo e tentei não prestar atenção no sorriso triste do marido desta senhora, que em outros momentos confessou a falta que sentia da gata que sua mulher o “obrigou a deixar na casa antiga”.

Nestes dois anos, a gata da vizinha não voltou, mas outros quatro cachorrinhos (além de outros dois que já arrumamos lares) passaram a fazer parte de nossa família. Não os buscamos; eles nos encontraram. Todos chegaram até nós em condições de risco (doentes, mal tratados, atropelados ou vítimas de violência). E então os vizinhos, com exceção do “senhor da gata”, já não tinham mais aquela simpatia, nem os mesmos sorrisos estampados no rosto.

Agora, você deve estar pensando: “Essa maluca acha que os vizinhos têm que aturar latidos de cinco cães?”. Não, amigos. Todos eles permanecem dentro de casa. E quando digo dentro de casa, não é dentro de meu terreno, minha área privativa. É dentro de casa mesmo.  Nas poucas vezes que permanecem fora de casa, afinal eles não são presidiários, basta um latido, uma brincadeira entre os cães para despertar a fúria de meus vizinhos. Xingamentos (para os cães, já que os sorrisos falsos permanecem para a minha pessoa), tentativa de envenenamento, entre outros. Lógico que os cães das outras vizinhas não atrapalham; são cães de raça e os meus são meros vira latas, sem direito a latidos. Tudo bem.

Resumindo, eu e meu marido decidimos colocar nossa casa à venda e buscar um lugar mais afastado da cidade; quem sabe um sítio... algo que nos deixe mais distanciados de outros vizinhos mal humorados. Hoje pela manhã, em uma de nossas buscas pelo lugar ideal, meu marido parou o carro – vimos um saco plástico escuro e, adivinha o que havia lá dentro? Sim, um cão. Um pequeno filhote muito fofo, todo branquinho, gordinho e com uma manchinha ao redor de um dos olhos. O que é que íamos fazer? Deixá-lo ali? Nem pensar. Havia uma casa logo à frente... Quem sabe? Por sorte, encontramos uma senhora de coração bondoso, que o pegou no colo e já estava pensando, ao lado de seus filhos gêmeos e outros cinco cães, em um nome para aquele ser de luz que foi abandonado. Estou muito feliz por ter presenciado a reação daquela senhora. Que sorte nós e aquele cachorrinho demos!

No entanto, assim que saímos de lá, passei a refletir sobre o outro lado – o lado obscuro – daquela situação. Quem é que vai até o interior de uma cidade e abandona um filhote dentro de um saco plástico? Que tipo de “ser humano” tem a capacidade de ser tão irracional? E aí, me peguei levantando outras questões: o ponto crucial hoje, em nossa sociedade, não é somente o abandono de cães, filhotes ou não, ou o abandono e maus tratos de outros seres humanos ou animais. A questão é o abandono de valores que se reproduz incontrolavelmente em nossa sociedade. Tudo em nossa sociedade se tornou descartável: desde utensílios domésticos até o casamento, amigos, eletrodomésticos e, claro, os animais. Se estiverem nos servindo, ok. Caso contrário, a ordem é livrar-se. Não importa como, quando ou onde. É essa a nossa cultura atual.

Basta reclamar? Não. A ordem é agir. Reconsidere suas prioridades, passe a refletir sobre aquilo que é realmente importante em sua vida. Você perceberá que o que deve ser descartado são seus preconceitos, seu egoísmo e suas ideias pré-concebidas. Recicle sua mente e passe esta ideia adiante! 

Por que castrar cães e gatos?


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pit bull estimulado a ter comportamento agressivo pode ser sacrificado, em Itajaí (SC)



É realmente um absurdo... Quem sabe deveriam começar a considerar sacrificar os seres humanos imbecis que são os responsáveis por tais comportamentos de seus cães... Cada dia que passa o ser humano prova que é muito menos racional do que se pensa... Estou tentando conseguir o email do Canil Municipal e, assim que tiver o mesmo em mãos, vou entrar em contato e posto um retorno aqui...
"O preconceito e intolerância com pit bulls é algo que ocorre em todo o mundo. O caso de Lennox, cão que foi condenado à eutanásia por ser considerado como “um perigo ao público”, apesar de ser dócil, gerou uma mobilização mundial.
No Brasil, porém, há casos parecidos, como o do pit bull Oliver, de Itajaí, condenado a viver em uma gaiola até que seja decidido se o animal será eutanasiado ou não. O cão avançou em um garoto após, segundo seu tutor, ter ficado nervoso com a entrada de um entregador em casa. O animal está sob observação no Canil Municipal de Itajaí. Se ficar comprovado que se trata de um cão agressivo, ele poderá ser sacrificado.
A família tenta compreender o que pode ter acontecido com o cão que passou de dócil a agressivo. Segundo um dos familiares da criança, o animal estava sendo treinado para atacar pessoas estranhas e cuidar da casa. Há duas semanas, o cão permanecia durante o dia em um canil e só era solto à noite, o que pode ter gerado estresse.
Marcelo Pontes, tio do menino e irmão de Andreo de Oliveira, tutor do cão, conta que o pit bull foi comprado quando ainda era filhote. Nos primeiros anos de vida o cão andava solto e era dócil, quase não saía no quintal e não costumava latir para estranhos, conta Pontes. Mas o temperamento foi mudando, depois que Oliver passou a ser treinado em casa, sem o acompanhamento de um profissional, para cuidar do imóvel, atacar e até matar, se fosse preciso, algum assaltante que entrasse no local.
O tio da vítima conta ainda, que para treinar o pitbull e deixá-lo mais agressivo com estranhos, fazia o cão puxar uma moto, bicicletas, pneus e, depois, ganhava gatos para perseguir. Aos poucos, Marcelo diz que Oliver passou a rosnar, latir e atacar os carteiros. Há dois meses, ele teria cumprido a tarefa de atacar um rapaz que entrou no quintal para assaltar a casa.
Os cães da raça pitbull, segundo especialistas, só se envolvem em tantas polêmicas preconceituosas e ataques por sua força e tamanho e que não há nada relacionado com seu temperamento.
Ele não seria nem mais bravo que os demais, nem mais manso, o problema é que não admite erros de criação, um pequeno deslize pode se tornar em uma tragédia. O especialista em psicologia canina há mais de 20 anos, Gustavo Fleury, explica que a resposta para os ataques pode estar em um músculo da mandíbula do animal que propicia uma mordida infalível, precisa e extremamente forte.
— Bem criado, um pit bull pode proteger a casa e ser muito dócil, mas para isso o tutor tem que saber que seu cão precisa de uma atenção, de adestramento e de muito espaço para correr e brincar — diz Gustavo."

O mundo chora a morte do cão Lennox


Via ANDA
A prefeitura de Belfast confirmou hoje (11) através de sua página oficial que Lennox foi “humanamente” sacrificado. Eles o chamam de um tipo ilegal de pit bull terrier, quando na verdade ele era uma mistura de labrador e buldogue americano. A nota tenta justificar que o cruel assassinato estava de acordo com a ordem da corte do condado, que foi afirmada pela Corte de Apelações da Irlanda do Norte.
A nota também informa o seguinte: “enquanto há um tentativa de salvar cachorros desta raça (pit-bull terrier), não há medidas cabíveis que poderiam ser aplicadas neste caso, que tocariam no problema da segurança pública. O especialista da prefeitura descreveu o cachorro como um dos mais imprevisíveis e perigosos que ele já conheceu.
Nos últimos dois anos, os oficiais da prefeitura foram sujeitos a uma campanha de abuso incluindo ameaças de violência e ameaças de morte. A prefeitura está trabalhando com a polícia em relação a este assunto. A prefeitura lamenta que esta situação tenha sido necessária, mas enfatiza que a segurança do público é prioridade.


A tutora de Lennox, Caroline Barnes, disse que sua filha Brooke não foi autorizada a dizer adeus. “Nós dissemos à Brooke que, mesmo que não ganhássemos o caso, nós ainda poderíamos ver Lennox, tirar pelo menos uma última foto com ele e dizer adeus. Dizer a ela que isso não será possível está sendo muito injusto.” O corpo de Lennox não será enviado à família, que receberá apenas algumas cinzas.
O jornal Examiner informou que pessoas que ligaram para a prefeitura de Belfast foram tratadas com desdém, e que os funcionários estão fazendo barulhos de animais do outro lado da linha e rindo.
Lennox foi sacrificado na manhã de quarta-feira após o prazo legal para apelações ter terminado na meia-noite de terça-feira. A petição conseguiu 200 mil assinaturas, e as pessoas estão revoltadas com a decisão.
Repercussão no Brasil
Acompanhamos o caso de Lennox desde o início, fomentando o apoio de ativistas e da sociedade em geral a favor de sua libertação. Em função dessa dedicada cobertura, grande parte da mobilização mundial a favor de Lennox foi composta por um público brasileiro de milhares de pessoas, que incansavelmente enviaram suas mensagens apelando às autoridades irlandesas que libertassem Lennox. Com isso, ficou claro que boa parcela da nação brasileira não se une apenas para comemorar um gol durante uma partida de futebol.
O Presidente da Frente Parlamentar de Defesa Dos Animais do Congresso Nacional, deputado Ricardo Izar, declarou sua profunda indignação e tristeza diante do sacrifício de Lennox: “Lamento profundamente a decisão do Governo de Belfast, Irlanda do Norte, que sacrificou na manhã de hoje o cão Lennox pela alegação de se tratar de um animal perigoso. Protetores de diversos países estiveram unidos na tentativa de sensibilizar o governo de Belfast para libertar o Lennox e permitir que ele fosse adotado por alguma ONG de proteção ou liberto para retornar ao seu lar. Mas, infelizmente, a dureza de alguns corações que não foram sensibilizados permitiu que fosse cometida esta atrocidade. Apesar da indignação, desejo que este caso sirva de exemplo do que não podemos permitir em nosso país! E que a cada dia os governos dos países despertem sobre sua responsabilidade de proteger os animais com leis mais efetivas e não o contrário. Embora triste e decepcionado com a atitude em Belfast, lembro neste momento da frase de Leonardo da Vinci: ‘Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais. E neste dia todo crime cometido contra um animal será um crime contra a humanidade’ ”, afirmou o deputado.
Lennox: um retrato de tantos outros
A triste história de Lennox infelizmente não é um caso isolado. Lennox era, e continurá sendo, o retrato do sofrimento e da angústia vividos por milhares de animais ao redor do mundo, vítimas do preconceito, de exploração e da crueldade humana.

domingo, 8 de julho de 2012

Homem é preso após cortar orelha de cachorro em Joinville

Ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Joinville por porte ilegal de arma e maus tratos aos animais

Um homem foi preso em Joinville após a denúncia de que teria cortado com um facão a orelha de um cachorro. 

Na segunda-feira, 02 de julho, veterinários e fiscais da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) foram resgatar o animal da raça Rottweiler na casa do agressor, no bairro Aventureiro. Ao chegarem no local, funcionários foram ameaçados pelo homem com o facão.

Eles retornaram ao local escoltados pela polícia. O homem voltou a ameaçar a todos e foi preso por porte ilegal de arma, além de receber multa de R$ 4 mil por maus tratos aos animais.

O cachorro está em tratamento no Centro de Bem Estar Animal, passa bem e já tem um novo tutor que vai adotá-lo e tratá-lo.

Fonte: Aprablu

Consciência que se faz necessária...

Caros amigos leitores,

Peço desculpas pelo tempo que estou sem realizar nenhuma postagem, mas a vida tem sido corrida, como a maioria de vocês sabe...

Infelizmente, uma das cachorrinhas que postei fotos aqui há alguns dias para adoção, foi atropelada em frente à escola em que trabalho no período da manhã. Felizmente, ela sobreviveu - sem nenhuma fratura, diga-se de passagem -  apenas alguns machucados e dores que persistiram por alguns dias. Ela está aqui em nossa casa agora, feliz, acomodada e já integrada ao meu bando original. Ainda está sendo medicada, mas já engordou uns três quilos nesta semana e não dispensa um lanchinho (!). Ficamos muito felizes em acolhê-la, no entanto, infelizmente, não posso trazer todos os cães abandonados para a minha casa, e isso depende da consciência que precisa ser incutida no povo brasileiro (e não somente neste), da posse responsável e do quanto vale um ato de amor como a adoção, e não a compra de animais em pet shop's - que são produzidos indiscriminadamente como meros produtos de uma fábrica de produção, para atender clientes exigentes, que esquecem que os chamados vira latas são tão, ou mais companheiros, do que qualquer cachorro que existe...

Cabe lembrar que não quero, e não vou, me fazer de vítima (e muito menos de heroína - apenas tento fazer a minha parte) em momento algum, por ter adotado mais um cão de rua que precisou de mim. Já me disseram que não posso salvar todos. Concordo. Mas posso salvar algumas vidas, e certamente isso fez (e fará) a diferença para muitos animais. Por isso, peço a todos que colaborem sempre que necessário para as campanhas de adoção e posse consciente, além de denunciar sempre que observarem algum ato de maus tratos. A Fiona (nova integrante da família, feliz da vida na foto abaixo), tem vários cortes e machucados pelo corpo, inclusive cicatrizes que parecem queimaduras de pontas de cigarro. Ela pode ter tido uma vida difícil até este momento, mas certamente faremos o possível para que ela leve uma vida tranquila e alegre de agora em diante.