Por que ser vegano

O senso comum nos diz e no fundo sabemos que os nossos amigos animais têm o mesmo tipo de sentimentos e desejos que nós e que não devemos matar nem ferir outros para os comermos. Acima de tudo devemos ser veganos por amor aos animais e ao planeta, mas podemos apresentar trinta razões para você tomar sua própria decisão.

Porque a doença coronária começa na infância
A carne não tem fibras e está saturada de gordura e colesterol, razões pelas quais o pediatra Benjamin Spock, no seu livro Baby & Child Care, desaconselha que as crianças consumam qualquer tipo de carne.

Porque uma dieta vegana faz a doença coronária retroceder
A dieta recomendada pela Associação Americana de Cardiologia, que inclui carne, continua a provocar arteriosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, enquanto que a dieta vegana recomendada pelo Dr. Dean Ornish torna as artérias mais saudáveis. Durante um estudo, as pessoas que seguiam a dieta da Associação sofreram um agravamento do seu estado em 28%, ao contrário dos 8% de melhorias constatadas nos indivíduos que adotaram a dieta do Dr. Dean Ornish.

Porque consumir carne e lacticínios engorda
A população em geral sofre cada vez mais de excesso de peso e a dieta Atkins apenas veio piorar este cenário, pois só resulta a curto prazo. Só 2% de vegetarianos puros sofrem de obesidade, o que representa cerca de um nono do número de obesos onívoros norte‑americanos.

Porque não devemos mentir às crianças sobre os alimentos que ingerem
As crianças ficariam aterrorizadas se soubessem da violência e crueldade com que galinhas, porcos e outros animais são transformados em nuggets e outras “comidas”.

Porque em cada embalagem de frango há excrementos
Um estudo do Departamento Norte‑americano de Agricultura revelou níveis assinaláveis da bactéria E. Coli em 98% das carcaças de frangos para assar, o que indica contaminação fecal.

Porque a carne é suja e sangrenta
Nos E.U.A. há todos os anos mais de cinco milhões de casos de doenças transmitidas pela carne, milhares das quais fatais. A carne dos animais acumula gordura e químicos perigosos, entre os quais dioxinas, antibióticos, pesticidas, herbicidas e mesmo as formas mais tóxicas de arsénico.

Porque não é justo
Matar outros animais é um ato de exploração e violência e o ser humano só o faz porque tem esse poder.

Porque nenhuma criatura quer ver a sua família morta
As vacas amam os seus vitelos, as porcas amam os seus leitões e as galinhas amam os seus pintainhos. Os animais amam as suas famílias e sofrem com a sua perda.

Porque consumir carne e lacticínios provoca impotência
Adotar uma dieta vegetariana é uma alternativa natural ao Viagra, pois antes da ação arteriosclerótica da carne provocar um ataque cardíaco, afeta outros órgãos vitais. Em um estudo, ¼ dos homens entre os 40 e 79 anos de idade queixava‑se de disfunção erétil frequente, enquanto que num outro estudo, metade dos homens acima dos 40 anos tinha alguns episódios de disfunção erétil.

Porque não comeríamos o nosso cão
A maioria das pessoas mostra-se horrorizada perante culturas onde se comem cães ou baleias, mas estes animais sofrem tanto quanto os animais consumidos usualmente no Ocidente. A diferença é apenas cultural e não moral.

Porque a “doença das vacas loucas” está por toda a parte
Qualquer animal com cérebro pode contrair uma forma da Creutzfeldt‑Jakob e, apesar disso, milhões de porcos e galinhas ainda estão a ser alimentados com os restos mortais de animais doentes, em clara violação das recomendações da Organização Mundial de Saúde e das leis europeias e japonesas.

Porque é violência que pode ser travada
Podemos nos sentir impotentes para travar a guerra ou outras formas de violência, mas podemos optar por não apoiar matadouros, rejeitando a carne.

Porque ninguém deveria ter que matar para ganhar a vida
Os funcionários dos matadouros são dos que mais sofrem de doenças e ferimentos e este tipo de trabalho destrói o sentido de compaixão de qualquer um.

Porque alguém que bate num animal é mesquinho, mas alguém que o come é ainda mais
Ao comermos carne estamos pagando a outros para cometerem atos tão cruéis que seriam punidos na maioria dos estados norte‑americanos se cometidos contra cães ou gatos.

Porque nenhum animal merece morrer pelos caprichos do paladar
O desejo momentâneo pelo sabor da carne por parte de um ser humano não é tão importante quanto o desejo de outro animal de não ser torturado nem violentamente morto.

Porque os cereais usados para alimentar animais poderiam ser usados para alimentar pessoas que morrem de fome
80% do terreno norte‑americano arável é usado para criar galinhas, porcos e outros animais; 70% dos cereais são usados na alimentação destes. Se estas quantidades gigantescas de cereais, soja e milho que alimentam os animais de criação intensiva estivessem disponíveis, haveria imensa comida para as pessoas que morrem de fome em todo o mundo.

Porque mais de metade de toda a água usada nos E.U.A. se destina à criação de animais para consumo
Uma dieta totalmente vegetariana carece de 1,2 m3 de água por dia, enquanto que uma dieta que inclua carne exige mais de 1,6 m3 de água diariamente. Este título da revista Times é elucidativo: «Por todo o mundo, à medida que cada vez mais água é desviada para a criação [de gado], porcos e galinhas em vez de ser usada em culturas agrícolas, milhões de poços continuam a secar.»

Porque ninguém pode dizer que é ambientalista se comer carne
Ao canalizar as colheitas e a água para os animais em vez de usar estes recursos diretamente é uma das formas mais eficazes de desperdiçar água e de poluir. A indústria de criação intensiva de animais requer mais água do que todos os outros utilizadores juntos e gera 130 vezes mais resíduos do que a totalidade da população norte-americana. Esta indústria também é responsável por mais de um terço da emissão de gases de efeito de estufa provocados pelos combustíveis fósseis nos E.U.A. e já destruiu ¾ do solo cultivável, uma catástrofe ambiental permanente que jamais poderá ser corrigida.

Porque os animais são indefesos
O vencedor do prémio Nobel, Isaac Bashevis Singer, considerou o especismo como a «mais extrema» forma de racismo pois os animais não podem se defender e são vítimas fáceis.

Porque quando os animais sentem dor também gritam
Se os queimarmos, eles sentem; se os sujeitarmos a choque eléctricos, eles sentem. Os animais sentem dor da mesma forma e com a mesma intensidade que os humanos.

Porque os animais não querem morrer
Os animais valorizam a sua vida tal como os humanos.

Porque os animais sentem medo
Os seus pêlos ficam hirtos, urinam e tremem tal como nós fazemos quando nos assustam de morte perante a iminência de sermos feridos ou assassinados.

Porque a carne, esteja cortada como estiver, não deixa de o ser
Os outros animais são feitos de carne, ossos e sangue tal como nós, portanto “carne” é apenas um eufemismo para um cadáver em decomposição usado como comida.

Porque o comércio não é desculpa para assassinato
As indústrias de assassinato em massa de galinhas, porcos e outros animais são gigantescas, mas já é tempo de terem o mesmo destino que o comércio de escravos (que também gozava de fortes incentivos econômicos).

Porque nem as prisões estão assim tão superlotadas
Os animais da criação intensiva estão tão amontoados em tão pouco espaço que a maioria é impossibilitada de fazer seja o que for de forma natural durante toda a sua existência.

Porque não é para isto que as asas servem
Às galinhas, porcos e outros animais de criação intensiva nunca é permitido que respirem ar puro, que sintam o sol nas costas, que façam ninho, que acariciem as suas crias nem que façam tudo aquilo para que nasceram.

Porque todos queremos ser livres
Reconhecemos o fato de levar o cão ao parque e de deixar o pássaro passar tempo fora da gaiola. Isto também se aplica aos animais de criação intensiva: eles desejam liberdade tal como os humanos.

Porque comer peixe não nos torna vegetarianos
Os peixes têm a mesma capacidade de sentir dor que as aves e os mamíferos e são indivíduos interessantes. Segundo uma crítica publicada na Fish and Fisheries, os peixes são «muito inteligentes»: possuem memória de longa duração e aprendem uns com os outros, usam ferramentas, integram hierarquias sociais e «podem mesmo ser favoravelmente comparados com primatas não‑humanos». A bióloga marinha Sylvia Earle explica que os peixes são seres muito bondosos e curiosos, sensíveis, com personalidade própria e que sofrem muito quando feridos.

Porque poder não significa retidão
No nosso desenvolvimento moral enquanto espécie, chegamos a uma fase em que devemos reconhecer que outras espécies merecem consideração, tal como reconhecemos que a escravatura estava errada, que as mulheres mereciam votar e que as crianças não deveriam ser usadas como transporte de cargas.

DEVEMOS SER VEGETARIANOS E VEGANOS PORQUE SABEMOS QUE MATAR E USUFRUIR DOS ANIMAIS EM NOSSO BENEFÍCIO É ERRADO!



Referência:
People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) - http://www.goveg.com/feat/chewonthis/