Muitas pessoas de todo o mundo assistiram à fuga de dezenas de animais silvestres em Ohio (EUA) nesta terça-feira (18), quando o proprietário de uma exótica fazenda, antes de se suicidar, abriu as jaulas dos animais e os soltou.
Até a quarta à tarde, a polícia havia matado dezenas de leões, tigres e outros animais em extinção. Apenas 6 dos 56 sobreviveram. As imagens pareciam um pós-apocalíptico da Arca de Noé, uma cena de devastação da tirania humana sobre a vida.
Não ofenderia as pessoas quem tem de compensar sua falta de masculinidade matando animais por esporte, mas isso foi repulsivo. O que aconteceu em Ohio esta semana não foi uma história para ler como diversão. Foi um massacre. Foi um massacre em que as vítimas não tinham voz.
A polícia de Ohio defendeu a decisão de assassinar os animais como prevenção a um possível ataque aos civis.
Mas quão difícil teria sido emitir um alerta para os moradores da cidade, advertindo-os a ficar em casa? Teria sido um grande inconveniente usar armas com tranquilizantes? Este era mesmo um caso de poucos recursos ou simplesmente foi preguiça?
Eram 18 tigres, 17 leões, seis ursos pretos, dois ursos pardos, três leões da montanha, dois lobos e um macaco. A possibilidade era que estes animais estivessem com mais medo das pessoas que as pessoas em volta deles.
(...) o que faz dos humanos mais superiores?
Se a perda de uma vida humana é uma tragédia, deveria ser considerado mais crime ainda quando é a vida de um animal que se perde tão egoistamente.
Se cada indivíduo tem o inalienável direito de viver, este direito deveria ser estendido a outros seres que dividem este planeta conosco. Crueldade é crueldade, não importa a quem.
É preciso que os legisladores aprovem leis que protejam os animais em situações como essa. Entre em contato com o centro de controle animal local para garantir que os animais recebam o mesmo tratamento dispensado aos humanos.
Você recebeu a voz por uma razão. Falar pelos que não podem falar por si mesmos.
Fonte: The Bona Venture
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