sábado, 24 de agosto de 2013

"Um dia frio..." - Maus tratos em Balneário Piçarras



Esta é a situação dos animais no mundo em que vivemos. Apesar de não ser ONG ou ter alguma associação, as pessoas me conhecem pelo amor que tenho pelos animais. Hoje pela manhã, recebemos um pedido de ajuda desesperado para tentar salvar a vida este cavalo que, após ser maltratado e deixado durante três dias amarrado, sem pasto ou água, perdeu suas forças e desabou em uma chácara em Balneário Piçarras, SC. Ele ainda permanece lá, pois todos os esforços são em vão já que ele terá de ser sacrificado. Permanece na chuva, neste frio, tentando levantar, mas já sem forças e com um olhar suplicante pedindo por ajuda. Até quando o ser humano vai continuar sendo esse filho da puta insensível, essa praga sobre nosso mundo, capaz de ações como esta? 

Confesso que hoje perdi minhas esperanças na humanidade; o que tentarei continuar fazendo daqui por diante é tentar educar as crianças para que cresçam conscientes de que esse planeta não nos pertence e que temos a obrigação de zelar pelos animais, nossos irmãos. Um trabalho de formiguinha, mas que é a única coisa que posso fazer já que, infelizmente, não podemos sair esfolando vivos alguns ditos "humanos" por aí.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O fim dos zoológicos na Costa Rica




Uma grande atitude que vem de um pequeno país na América Central

A surpreendente decisão de fechar os zoológicos foi divulgada no começo de agosto pelo governo da Costa Rica.“Por que um país que diz proteger a natureza possui onças-pintadas e macacos atrás das grades? Estamos enviando uma mensagem ao mundo. Queremos ser congruentes com nossa visão de país que protege a natureza.”, disse Ana Lorena Guevara, vice-ministra de Meio Ambiente do país.

Com apenas 4 milhões de habitantes e 4% de toda biodiversidade do planeta, a pequena Costa Rica é conhecida por ser um país que luta para preservar a natureza. Em 1998, foi promulgada a Lei da Biodiversidade, que é uma vasta legislação de proteção ao meio ambiente. Foi a primeira vez que uma nação fez algo tão concreto em relação aos problemas ambientais.

Agora, o governo está decidido a fechar os dois zoológicos estatais do país e transformá-los em um jardim botânico e um parque natural urbano. Os animais que hoje estão nos zoológicos do governo serão transferidos para zoológicos privados que resgatam animais. Estes estabelecimentos ainda terão permissão para funcionar, pelo menos por enquanto. A decisão passa a valer já em 2014.

Esperamos que, em breve, outros países sigam o modelo costa-riquenho e proíbam a compra, venda e exposição de animais com fins mercadológicos.

Fonte: Vista-se

sábado, 10 de agosto de 2013

TARTARUGAS MARINHAS INGEREM CADA VEZ MAIS PLÁSTICO


As tartarugas-verdes – espécie marinha em perigo – estão ingerindo cada vez mais detritos humanos, incluindo produtos de plástico que podem ser letais. Essa é a conclusão de um estudo australiano publicado no periódico “Conservation Biology”.

A pesquisa revisou toda a literatura científica sobre a ingestão de lixo humano no oceano por tartarugas marinhas desde 1985. A análise mostrou que há registro da ingestão de detritos em seis das sete espécies de tartarugas marinhas do mundo. Todas as seis são listadas como espécies vulneráveis ou em perigo.

“Descobrimos que, para as tartarugas verdes marinhas, a probabilidade de ingestão de detritos quase dobrou nos últimos 25 anos”, disse o pesquisador Qamar Schuyler, da Universidade de Queensland, que liderou o estudo.

Produtos plásticos ingeridos por tartarugas e outros animais marinhos podem ser letais, matando os animais ao bloquear o estômago, levando-os à desnutrição, ou ao perfurar o intestino.
Shuyler afirma que o plástico ingerido também pode liberar toxinas nos animais. “O animal pode não morrer imediatamente, mas isso pode impactar coisas como seu ciclo reprodutivo. Isso tem consequências em longo prazo.”

A pesquisa analisou 37 estudos publicados de 1985 a 2012 que reportou informações coletadas desde 1900 até 2011. Resultados mostram que tartarugas em quase todas as regiões ingerem detritos, mais frequentemente o plástico. “Nossos resultados mostram claramente que a ingestão de detritos por tartarugas marinhas é um fenômeno global de magnitude crescente”, diz o estudo.

Fonte: Sea Shepherd

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em estado terminal, co-criador de “Os Simpsons” doará toda sua fortuna para alimentar pessoas necessitadas com alimentação vegana e para a divulgação do veganismo

Via Vista-se

Uma lição de vida e a prova de que precisamos lutar pelos animais e também pelas pessoas



Admitindo ser um um paciente terminal de câncer de cólon, Sam Simon, que criou uma das séries de desenho animado mais famosas do mundo ao lado de Matt Groening, “Os Simpsons”, declarou que doará toda a sua fortuna para o combate à miséria e para ONGs que divulgam os Direitos Animais.

Todos os royalties que ganhou com a animação, avaliados em dezenas de milhões de dólares, serão transferidos para ONGs como a PETA e a Sea Shepherd. Para a Sea Shepherd, que trabalha na conservação dos oceanos, deve ser entregue um navio novo, atendendo a um pedido do capitão Paul Watson. Para a PETA, devem ser doados alguns milhões de dólares para a divulgação da filosofia de vida vegana em grandes meios de comunicação.

A vontade de ajudar as pessoas e os animais não veio apenas depois do diagnóstico do câncer. Sam mantém há anos a Sam Simon Foundation (conheça), que é uma fundação especializada em recolher e tratar animais que estão na rua e também em combater a fome, distribuindo milhares de refeições veganas.

Em uma emocionante entrevista publicada nesta quinta-feira (25) pelo site norte-americano Hollywood Reporter(leia aqui, em inglês), Simon disse que sua organização oferece apenas alimentos livres de crueldade e revelou que já deixou de doar seu dinheiro para uma grande e conhecida ONG que também combate a miséria pelo fato de não servirem alimentos veganos. Quando Sam perguntou à The food bank se os milhares de pratos distribuídos por eles eram livres de crueldade, recebeu uma justificativa rasa e em forma de pergunta: “Veja bem… e as pessoas que não são veganas?”. O argumento não convenceu Sam, que recusou-se a doar seu dinheiro para que carne e outros produtos de origem animal fossem comprados.

Em parceria com a PETA, Sam vem resgatando animais maltratados em circos e zoológicos. Sobre isso, ele lamentou o curto tempo de vida que o resta: “Eu só queria ter mais alguns dias para ver estes animais pisando na grama pela primeira vez.”

O milionário sente prazer em ajudar e disse que toda sua família já recebeu todo cuidado que o dinheiro poderia oferecer, que não é casado e que não tem filhos e que, por isso, partiu para a caridade.

É realmente lamentável que pessoas como Sam simplesmente deixem este mundo. Mas é profundamente inspirador que um homem faça o que ele faz, quando tanta gente só pensa nos números. Sam é ovolactovegetariano desde os 19 anos e tornou-se vegano quando conheceu a PETA e começou a atuar pela ONG, há alguns anos.

O câncer de cólon tem forte ligação com o consumo de carne segundo estudos internacionais e também segundo a conclusão de um estudo da USP (leia aqui). Embora tivesse chances reduzidas de desenvolver a doença por ser ovolactovegetariano desde a juventude e veganos há alguns anos, Simon, que tem hoje 58 anos, teve a péssima notícia de quem tem pouco tempo de vida.



Fica a mensagem que Sam Simon deixou ao repórter do Hollywood Reporter sobre a relação do ser humano com os animais:

Repórter: Que mudanças você quer ver no mundo?

“Eu quero que os testes em animais acabem. Eles não funcionam. O veganismo é a resposta para a maioria dos problemas que temos no mundo em termos de fome e mudanças climáticas. Ele ajuda a saúde das pessoas. A produção de carne é a maior emissora de gases do efeito estufa. E tem o aspecto da crueldade e do sofrimento. Quando as pessoas deixam de comer produtos de origem animal e quando escolhem adotar um cão ao invés de comprá-lo, é uma vitória.”

Infelizmente, Sam não deve ver muitas das mudanças que espera, mas, ainda bem, existem milhares de pessoas comprometidas em passar essa mensagem adiante, geração após geração. Em nome de todas as pessoas que se preocupam com o bem deste mundo, obrigado, Sam, pela inspiração. O projeto Vista-se compartilha esta vontade de ajudar e de continuar na divulgação do veganismo e também com o a ideia de que o veganismo não é apenas proteger os animais não-humanos e sim também as pessoas.

Se você quer conhecer mais sobre o veganismo e saber como dar os primeiros passos neste novo estilo de vida, acesse www.sejavegano.com.br. Por favor, seja vegana(o).